terça-feira, 25 de maio de 2010

Quando é que eles vão entender?

Na sequência da leitura de um arraial de disparates do Nuno Ramos Almeida... é caso para perguntar:
Quando é que eles vão entender?
  1. Que discriminar é distinguir o que é diferente, e que se o casamento é (e sempre foi, e será) a união entre um homem e uma mulher, então o casamento será sempre diferente dos actos sexuais homossexuais, e haverá sempre que discriminar entre casamento e "união homossexual"
  2. Que discriminar não implica tratar mal, bater, prender, ou roubar queles que praticam actos homossexuais, e que é falacioso pretender que a justa discriminação implique discriminações injustas
  3. Que uma coisa é discordar do pretenso "casamento homossexual" (uma aberração), e outra coisa é concordar com a discriminação laboral de um homossexual por este ser homossexual (outra aberração), ou outras discriminações injustas
  4. Que o direito a constituir casamento está vinculado às condições necessárias para que haja casamento, e que, por exemplo, um pai não pode casar com uma filha, nem um homem pode casar com duas mulheres, e que estes factos óbvios não constituem uma violação de pretensos direitos dos incestuosos ou dos polígamos
  5. Que o casamento não é "o macaquear de uma moral e de um quadro familiar clonado do pensamento e dos horizontes mais pequeno-burgueses que se conhecem", mas sim o facto elementar da reprodução da nossa espécie e a estrutura basilar da sociedade humana
  6. Que a sociedade não pode ser vítima destas novas experiências de engenharia social, perpetradas por políticos incompetentes e "opinion-makers" filosoficamente analfabetos, secundados por uma gigantesca máquina de propaganda ideológica que tomou os "media" de assalto
  7. Que a esmagadora maioria dos homossexuais nunca que quiseram casar, nem se querem casar, e que a máquina de propaganda LGBT apenas visa a erosão dos valores e a engenharia social, e que age muitas vezes à revelia da própria maioria dos homossexuais
  8. Que as crianças não são mercadoria para ser manuseada, e que toda a criança tem o direito a ter uma mãe e um pai, e a nascer da união sexual entre uma mãe e um pai
  9. Que nenhuma pessoa tem direito a ter filhos, mas pelo contrário, são os filhos que têm direito a ter pais
  10. E finalmente, que um filho ou filha é uma pessoa, um ser humano, e como tal não pode constituir uma propriedade que seja direito de outra pessoa
Caminhamos para a aberração total. Inseminação artificial, barrigas de aluguer, homossexuais a usar a engenharia e a tecnologia para "comprar" seres humanos (cujos direitos fundamentais são pisados e desprezados). Selecção das "melhores" doadoras de óvulos, consoante a "qualidade" do seu património genético? Triagem (destruição) dos embriões de menor "qualidade"? Exposição de uma criança a uma infância e adolescência enquadrada no LGBT "lifestyle"? É este o admirável mundo novo? Devemos todos desligar os cérebros e ir atrás da propaganda LGBT defendida como moderna por esta gente?

É um quadro bizarro: mudar toda a estrutura da sociedade, substituir valores universais, de sempre, por uma nova ideologia que redesenha o ser humano segundo os caprichos de uma ideologia insana, que nem sequer julga que tem a obrigação de apresentar argumentos racionais em sua defesa?

E chamam a isto direitos humanos?
E é suposto concordarmos, mesmo quando não nos apresentam argumentos?

7 comentários:

Anónimo disse...

Pois direitos humanos.

Estas pessoas não reivindicam direitos adicionais ou especiais, mas a observância dos mesmos direitos das pessoas heterossexuais.

A estas pessoas são negados tanto pela lei como pela prática direitos civis, políticos, sociais e econômicos básicos. Ha violações documentadas em todas as partes do mundo por exemplo:

Por meio da prática ou de provimentos criminais especiais com base na orientação sexual, em muitos países são negados a estas pessoas, igualdade de direitos diante da lei.

O direito à não-discriminação e à proteção contra o abuso e a violência são usualmente negados pela omissão do aspecto da orientação sexual em leis anti-discriminação, preceitos constitucionais e suas leis de apoio.

O direito à vida é violado em Estados onde a pena de morte é aplicada para a homosexualidade.

O direito de estar livre de tortura ou do tratamento cruel, desumano e degradante é infringido por meio das práticas policiais, em investigação ou nos casos de detenção destas pessoas.

Prisões arbitrárias de indivíduos suspeitos de possuírem identidade homo/bissexual ocorrem em inúmeros países.

A liberdade de ir e vir é negada para casais de nacionalidades diferentes em razão do não reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo.

O direito a julgamentos isentos são geralmente afectados pelo preconceito de juízes e demais agentes judiciários.

O direito à privacidade é negado pela existência de leis contra a homosexualidade aplicadas a estas pessoas, mesmo se a relação consentida entre dois adultos se dá em privacidade.

Os direitos à livre expressão e à livre associação podem ser tanto explicitamente negados como deles não se servirem em função do clima homofóbico no ambiente em que vivem.

O direito ao trabalho é o mais afectado dentre os direitos económicos, muitas destas pessoas são despedidas por conta de suas orientações sexuais ou são descriminados em políticas e práticas de emprego.

Os direitos à segurança, assistência e benefícios sociais e, consequentemente, o nível de vida, são afectados, quando, por exemplo, não podem declarar seus cônjuges.

O direito à saúde física e mental está em conflito com práticas e políticas de saúde discriminatórias, a homofobia de alguns médicos, a falta de treinamento adequado para o pessoal de saúde no trato de questões relativas à orientação sexual ou à falsa assunção de que todos os pacientes são heterossexuais.


Enfim direitos dizem eles

CarLoS disse...

Os direitos dos que têm emprego são violados porque não recebem subsídio de desemprego? São discriminados? Para haver igualdade, tanto os empregados, como os desempregados, receberiam subsídio e cada um orientaria a sua vida a seu gosto ...

Anónimo disse...

“Os direitos dos que têm emprego são violados porque não recebem subsídio de desemprego? São discriminados? Para haver igualdade, tanto os empregados, como os desempregados, receberiam subsídio e cada um orientaria a sua vida a seu gosto ...”


Bem isto é esquisito, a ligação é nula.

como é que é? os empregados deviam receber cumulativamente subsidio de desemprego e ordenado. Eu pensei que os empregados enquanto trabalhavam descontavam para uma especie de “prémio de seguro”, o subsidio de desemprego, para que quando em momentos de despedimento involuntario recorrer a esse subsidio, nunca pensei que se pudesse acumular ordenado e subsidio. O subsidio de desemprego é um direito do trabalhador quando em situaçoes involuntarias de desemprego não cair de imediato em situação de miséria, e é um montante mensal pago aos desempregados pelo Estado e não pelos pelas entidades empregadoras,e destina-se, Compensar o beneficiário da falta de remuneração motivada pela situação de desemprego, em retribuição de descontos feitos antes existe é a possibilidade de acumular subsídio de desemprego parcial com trabalho a tempo parcial.

Anónimo disse...

Caros, a argumentação do Bernardo no entanto a meu ver faz sentido... o que o anónimo diz é lógico mas o Bernardo estava a falar em casamento, não nos direitos dos homosexuais. Obviamente os direitos dos homosexuais têm de ser precavidos, num casal homo ou hetero, têm de existir direitos sucessórios, bem como de visita ao hospital enquanto familiar, coisas que até agora de forma aberrante não existiam. No entanto oiçam hoje em dia ficámos numa situação em que as Uniões de facto heterosexuais têm menos direitos do que os casamentos homosexuais porque o projecto lei para equiparação das Uniões de Facto ao casamento não passou na AR. Não entendo aliás porque não há de existir esta equiparação, afinal o casamento civil o que tem de mais especial que a União de facto? é um contrato. Porque não definiram um regime parecido ao francês, uma espécie de regime de União de Facto que garanta aos casais homosexuais os direitos dos casais hetero, mas sem passar pelo casamento. O que se passa hoje em em dia é discriminação positiva.

Duarte

Anónimo disse...

É claro que sim que o que o bernado diz faz sentido, não faz sentido é a interrogação aos direitos humanos. eu dei a faceta não religiosa da questão ou seja aquela que de verdade deve ser acautelada por estados não confessionais, o post bernardo versou um lado que eu concordo, o casamento, eu diria que na prespectiva dele se chamaria mais matrimónio, ( quase sacramento) filosofia catolica acerca do casamento, e não um mero contrato,(civil) para o estado, ate aqui estamos de acordo, isto não se devia chamar casamento quando engloba homosexuais em qualquer variante civil ou não. Mas o problema vai mais além disso, engloba toda uma gama de situações e direitos que fazendo parte de estados não religiosos, estes não podem descriminar, por isso dei toda uma gama de situações que entroncam mais ou menos nos principios dos direitos humanos. é so isto.

Anónimo disse...

Quanto as uniões de facto terem menos direitos agora, é outra questão. Tem porque querem vejamos:

Os homosexuais estavam abrangidos pela legislação das uniões de facto. Primeiro ponto

Acontece que um casal em união de facto podia passar desta situação para um casal casado, era uma questão de optar, como ainda agora é, casem e tem os mesmos direitos do casamento. Acontece que os homosexuais nunca podiam dar este passo porque para eles essa hipotese estava vedada, mesmo que quissessem não podiam, ao contrario das uniões de facto. Agora sim, estão em pé de igualdade, é escolher o casamento ou a união de facto. O problema quanto a mim é que se podia ter seguido o sistema frances ingles ou outro que dava a equiparação de direitos mas não a possibilidade de se chamar casamento, deturpando o significado que este conceito sempre teve.

Espectadores disse...

Obrigado pelos vossos comentários.

No seguimento deles, queria deixar claros dois pontos:

1) Não conheço pessoas que sejam contra o conceito de "casamento homossexual" e, ao mesmo tempo, sejam a favor de discriminações injustas, como por exemplo, a recusa de emprego devido à homossexualidade; é evidente que se pode estar contra o conceito de "casamento homossexual" e, ao mesmo tempo, ter todo o respeito e consideração pela pessoa que padece de homossexualidade, que é tão humana, e tão digna como pessoa, como outra qualquer

2) Sendo a homossexualidade, segundo os especialistas em psiquiatria, uma variante de neurose, e estando por provar, há mais de um século, uma suposta causa genética ou hormonal para a homossexualidade, é claro que não faz qualquer sentido criar um novo conceito de casamento para abarcar pessoas que, por razões psíquicas, sentem uma atracção sexual "contra natura" pelo mesmo sexo; a ideia é tão absurda como um conceito de "casamento depressivo" para unir as pessoas depressivas ou "casamento maníaco" para unir as pessoas maníacas.

Posto isto, e como as pessoas com tendências homossexuais são biologicamente iguais a todos os restantes seres humanos, a homossexualidade tem que ser um fenómeno psíquico condicionado por factores ambientais (familiares, sociais, etc.).

Evidentemente, a grande maioria dos que sofrem desta situação não podem estar de acordo com os líderes da propaganda LGBT, que procuram institucionalizar socialmente esta patologia psíquica. Quem padece de homossexualidade quer, sobretudo, ser feliz. E muitos sabem bem, por experiência própria, que não se constrói a felicidade sobre uma mentira.