quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pornografia para crianças


Simplesmente inacreditável...
Quando julga que o seu filho ou filha estão numa visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento, podem estar na realidade a assistir e a participar numa acção de pornografia para crianças. Um bando de tarados organizaram este "evento" (des)educativo intitulado Sexo... e então?
O que terá aprendido o seu filho ou filha no final deste dia tão científico? Coisas lindas como esta, bastante adequadas às idades escolares em questão, e informação 100% científica, nada ideológica, nada polémica, muito consensual.
O Ricardo, um rapaz novo que surge logo no início da reportagem da SIC, está enojado com um simulador de beijos com a língua. A jornalista pergunta-lhe: "Ricardo, o que é estás a fazer?". Ele, atrapalhadíssimo, como qualquer criança normal, responde: "Não sei, mas nem me interessa!".
O Ricardo está a ser abusado psicologicamente pelos autores desta exposição, bem como pelo professor que o levou a este abuso. E os pais do Ricardo, não fora esta reportagem televisiva, provavelmente não seriam informados do abuso psicológico.
A jornalista insiste, mais à frente, com uma rapariga: "Há alguma coisa aqui que vos tenha feito impressão?". A rapariga, atrapalhada, admite, como qualquer criança normal: "Há... algumas...". E a entrevistadora: "Como por exemplo?". A rapariga dá um exemplo: "O homem a penetrar na mulher, faz-me confusão."

Grandes bestas, os selvagens tarados que fazem isto a crianças.
Não há palavras no vocabulário que sejam suficientes para insultar os organizadores e os promotores desta selvajeria. Isto é roubar a infância às crianças. É um abuso e uma violência psicológica inadmissível. É não respeitar os ritmos de crescimento de cada criança. É não respeitar a privacidade e o direito à pudícia das crianças. É cuspir na cara dos pais que acreditam numa sexualidade com valores e com responsabilidade.
Eu não imagino com facilidade o que fará um adulto querer ver-se envolvido num projecto destes, mas suponho que duas razões possíveis sejam:

a) esse adulto trabalhar para a indústria do sexo (venda de pornografia, venda de contraceptivos, venda de material de deseducação sexual, etc.)

b) esse adulto ser um pedófilo tarado

Uma senhora de nome Rosália Vargas, legendada como "Presidente «Ciência Viva»", suponho que por ser responsável por este conteúdo pseudo-científico, explica a razão de ser de uma zona da exposição que está proibida a adultos. Ao invocar as razões para tal zona, esta senhora refere: "É respeitar o direito à privacidade que os mais novos têm nestas questões".

Pois esta exposição é o exacto oposto das razões apontadas por Rosália Vargas. Esta exposição desrespeita precisamente o direito à privacidade que os mais novos têm nestas questões. A sexualidade dos adultos é forçada às crianças, que são obrigadas a "crescer" depressa demais e a lidar com situações para as quais não estão preparadas, nem querem legitimamente estar preparadas. Uma criança tem o direito a ser criança.

Em qualquer Estado decente, esta pandilha de pedófilos estaria presa.

PS: Como curiosidade de rodapé, sucede que eu almoço, quase todos os dias, na cafetaria do Pavilhão do Conhecimento. Há uns dias a esta parte, uma das paredes da cafetaria, que faz paredes meias com a loja do Pavilhão, tinha uma zona preta para as crianças preencherem, a giz, com as suas recordações da exposição que acabaram de ver. Gostaria de ter tirado uma fotografia, para poder partilhar aqui o rol de vulgaridades que estavam retratados nessa zona preta: calão, desenhos ordinários, enfim, toda a brejeirice que só pode resultar de fazer passar um grupo de crianças por uma exposição desta natureza: enquanto que os mais novos devem sair incomodados e desconfortáveis, e felizes por estarem cá fora, já os mais velhos e atrevidos aproveitam, obviamente, todas as oportunidades que lhes derem para a brejeirice. Aos olhos dos novos e tarados pedagogos, isto é Ciência... Conhecimento... Educação...

31 comentários:

Xico disse...

Pois,
Mas parece que as "boas consciências" de repente ficaram muito escandalizadas porque uma cigana de dez anos deu à luz um filho de um rapaz de 13 anos. Então não é o sexo? Era caso para perguntar aos escandalizados: e então?...

Luis disse...

Nao ha duvidas de que se trata de uma cambada de tarados. Felizmente, tenho o meu filho mais pequeno longe dessas coisas.
O que tem acontecido nos ultimos anos em Portugal leva-me a duvidar em extremo da frase sobre a permanencia da fe atribuida por Lucia a Nossa Senhora.
Luis

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Realmente !

Sexo com crianças sem padre o bispo?

Poder pode..mas não é a mesma coisa...

Rsrsrsrsr

Quem tem telhados de vidro....

OK! Eu sei que até o Saulo de Tarso....

rsrsrrs


Falemos de outras coisas. É melhor para todos.

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Agora a sério :

Eu até sou uma pessoa liberal, dada a liberdades sexuais, sem grandes preconceitos.

Vir a ICAR armar-se em exemplo de costumes é do pior.

Basta ir a Singeverga, club gay assumido, conhecer - mesmo minimamente - padres e freiras, para saber há que anos o meio religioso era muito mais tolerante com comportamentos que fora da igreja eram até há pouco tempo muito reprováveis.

Apenas eram abafados.

Aceito que sou um pouco homofóbico e que por vezes por mais esforços que faça não consigo esconder alguma repulsa por tanto ódio por uma prática que era comum nos meios lidados à ICAR.

Penso que é tempo de apaziguar os ânimos e resolver o que lá vai.

Não me parece é muito boa ideia levantar o problema - o problema da ventoinha e do que lá chega - e acatar com paciência e fé.

Até porque, invocando a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na pessoa do falecido padre Marinho Cia, nos anjos, arcanjos e em toda a corte celestial - Deus Nosso Senhor lhes fale às almas- devemos todos calar e, acatando, ou mesmo catando, livrar-nos do mal.

Ponto final amém.

Não fale a Igreja muito do que sabe nem cuspa no prato que comeu.

A César o que é de César a Deus o que é de Deus.

Ou ainda se abre a arca de Pandora- gaija de mau feitio - e aí é que é o caraças.

Em Cristo nosso salvador, palavra de Deus, e etc....

Espectadores disse...

Xico,

Agradecendo-o, não percebi o objectivo do seu comentário.

Não sei se entendi bem o seu argumento: a sua lógica será: uma rapariga de dez anos (presumo que seja a rapariga espanhola noticiada recentemente) deu à luz. Logo, esta exposição faz sentido? É essa a sua ideia?

Um abraço,

Bernardo

Espectadores disse...

Caro Luís,

Obrigado pelo seu apoio e pelo seu comentário. Não sou tão céptico assim: penso que, todos os anos, afluem a Fátima pessoas em número suficiente para garantir a sobrevivência do dogma da fé.

Um abraço,

Bernardo

Espectadores disse...

Caro Sousa da Ponte,

Obrigado pela visita e pelos comentários.

Mas os seus comentários foram tudo menos claros. Mesmo assim, penso ter percebido o seu ponto de vista.
Veja se percebi bem...

Você fala do abuso de crianças dentro da Igreja. Ora isso não é novidade, infelizmente. E depois refere ainda homossexualidade praticada no mosteiro de Singeverga. Não sei o que dizer sobre isso, mas parece-me inverosímil.

Mas suponhamos, pelo argumento, que isso seria verdade. Você argumenta, se bem entendi, o seguinte:

1. Houve abuso de menores dentro da Igreja (facto)

2. Houve práticas homossexuais em Singeverga (duvido que seja facto, mas suponhamos que sim)

3. Então, é lícito fazer uma exposição como esta, no Pavilhão do Conhecimento, na qual se abusa psicologicamente das crianças

Se bem entendi, você afirma que:

- dado que na Igreja (que eu nunca referi no meu texto) há pessoas que não são fiéis aos seus princípios,

- então todos podemos, incluindo o Estado, abusar dessas crianças.

É isso?
Se esse é o seu argumento, é péssimo.

Cumprimentos,

Bernardo

Anónimo disse...

A educação sexual (na escola), é mais que fundamental Já que há pais que não percebem que ter filhos, é substancialmente mais difícil que ter um cãozinho que se leva á rua. Se os tem é porque os querem e querem cuidar deles, não apareceram fruto de uma queca ocasional deviam saber isso. Quanto a educação sexual, por mim só tenho uma coisa a dizer estuda-se o corpo humano, estuda-se os vários sistemas do corpo humano, respiratório digestivo, circulatório os varios orgãos e funções etc, mas não se estuda o sistema reprodutivo de um modo analogo e cientifico, nem se explica as criancinhas que no mesmo aparelho urinario esta contida uma outra função o aparelho reprodutivo, parece tabu, ou seja faz parte da herança judaico cristã em que certas partes do corpo são vistas como pecado, não se deve falar delas, se se fala delas estamos logo a falar em quecas e a simbolizar actos sexuais, é assim a mente de algumas pessoas. Caso contrario faz-me lembrr a historia daquela velhinha de 85 anos que chamou o padre para tomar chá e tinha na entrada da sala um preservativo em cima do piano, o padre fica um pouco atrapalhado mas decide que uma abordagem frontal e directa será o mais apropriado:
- Bem, eu... Eu reparei naquilo que tem ali em cima do piano...
- Ah, sim... É maravilhoso, não é? Encontrei-o há uns meses atrás na rua, dentro de um pacotinho. Por fora dizia para colocar no órgão e que me protegeria contra todas as doenças. Como eu não tenho órgão, pus em cima do piano. E sabe de uma coisa? Este ano, ainda não me constipei.

Xico disse...

Bernardo,
Não, não é essa a minha ideia. Peço desculpa por não me ter feito entender. É evidente que fiquei muito zangado (é o termo) com a porcaria a que obrigaram as crianças a ver. O que eu quis dizer é que depois ficam muito admirados por uma criança de dez anos ter um filho. Então se dão aulas práticas (e aquilo não é educação sexual) depois ficam muito escandalizados com o resultado natural do que um rapaz e rapariga podem fazer juntos? Ou a mensagem é de que podem fazer sexo à vontade desde que não engravidem? Porque engravidar é que é o mal.
Tudo aquilo é de uma enorme estupidez e criminoso, até.

Espectadores disse...

Caro Xico,

O mal-entendido foi culpa minha. Já entendi a sua posição. É que o seu primeiro comentário também poderia ser interpretado como apoiando a exposição, no sentido de que a educação sexual evitaria gravidezes em miúdas de 10 anos.

Desfeito o equívoco, concordo absolutamente consigo. Perante uma exposição imbecil como esta, é de pasmar se o número de relações sexuais na adolescência (ou mesmo pré-adolescência) não aumentar.

Esta exposição é um incentivo à prática da sexualidade, feito para consumo por parte de crianças e adolescentes.

Um abraço,

Bernardo

Espectadores disse...

Caro Anónimos-19,

Pedia-lhe mais cuidado com a linguagem. Estive vai-não-vai para apagar o seu comentário. Isto é um espaço sério, e eu reservo o direito de rejeitar linguagem rasteira. Se não posso evitar comentários mal escritos ou mal estruturados, por outro lado posso apagar comentários com linguagem brejeira ou mesmo ordinária.

Passado este aviso, o seu argumento é um pseudo-argumento. Eu tenho 34 anos de idade, e há 20 anos atrás, quando andava no ensino oficial, tinha aulas de Biologia e cobria-se tudo o que há para saber, biologicamente, sobre a reprodução humana. Com bonecos e tudo. A grande, ENORME, diferença é que os meus professores não ensinavam a dar linguados nem espetavam preservativos nos dedos de miúdos de 10 anos. Nem promoviam fármacos como a "pílula do dia seguinte", um fármaco abortivo com enormes riscos para a saúde.

Você argumenta que a herança judaico-cristã impede o ensino científico da sexualidade humana. Ora isso é uma estupidez, pois todos recebemos esse ensino quando andámos na escola, e a herança judaico-cristã não mexeu palha nisso.

Você tem que aprender a argumentar. Experimente separar o ensino científico do aparelho reprodutor (que é feito em Portugal há décadas) da promoção do sexo livre que hoje em dia é promovida por estes tarados-pseudo-pedagogos, que querem fazer uma guerra cultural contra a tal herança judaico-cristã, à custa de arruinarem moral, psicológica e fisicamente algumas gerações de crianças e adolescentes.

Meter miúdos a fazer sexo cedo demais, sem responsabilidade, com promiscuidade e superficialidade, é um preço demasiado caro para fazer guerra à tal herança judaico-crista.

Herança essa que, repito, nunca objectou uma vírgula ao fornecimento de informação científica sobre o aparelho reprodutor.

O que se passa é que essa informação deve ser acompanhada por uma formação moral. Que os pais devem dar, e que o Estado não pode nem deve ter a pretensão de dar, à força, em nome dos pais.

Por isso é que, no meu tempo, se dava a informação científica nas aulas, mas o professor de Biologia não misturava ciência com ideologia.

Cumprimentos

Espectadores disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

"O que se passa é que essa informação deve ser acompanhada por uma formação moral"

Lamento mas discordo de si e com a sua tão pouca falta de humor pelos vistos e ja agora o que quer dizer com 34 anos? olhe que tenho mais e filhos, é uma especie de moral por pedegree etario. So me retive nesta frase qu diz tudo, e eu rescrevo a minha maneira.

O que se passa é que essa informação deve ser acompanhada por uma formação cientifica e sem preconceitos.

Anónimo disse...

Crimes como este tiveram origem nos EUA, quando se começaram a levar a sério aquilo que um pedófilo dizia, em vez de o meterem numa prisão de alta segurança:

Aconselho a leitura de "Um monstro chamado Kinsey", o violador de crianças e bebés que ficou para a história da psicologia/psiquiatria como uma referência "científica".

http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/estados-unidos/11573-o-monstro-conhecido-como-kinsey.html

Anónimo disse...

"e ja agora o que quer dizer com 34 anos?" (...)

Quer dizer o que ficou escrito: o rapaz tem 34 anos e já no seu tempo de escola tinha acesso a informação sobre o corpo humano e aparelho reprodutivo.

Boa tentativa de tentar misturar as duas questões, mas nunca se atribui qualquer problema às aulas de educação sexual por ensinarem às crianças o que é o aparelho reprodutor.

Eu tenho 26 e também tive acesso a esse conhecimento na escola. Aliás, a minha geração deve ter sido das primeiras em que este ensinamento básico se começou a tornar ideológico, pois lembro-me perfeitamente que na quarta classe, pelo menos por duas vezes, o delegado de saúde lá da zona lembrou-se de nos meter a ver videos com animações de actos sexuais, brincar com preservativos que ele enchia de ar como se fossem balões, pedir que fizéssemos desenhos de actos sexuais e ter longas conversas com a pequenada sobre o assunto.

Por experiência própria, posso confirmar aquilo que o Bernardo disse sobre o quadro à saída da exposição.

Os mais velhos e repetentes aproveitavam para o gozo, fazendo até pouco da professora e do palerma do médico com a oportunidade concedida para desenharem obscenidades e pronunciarem palavrões sem serem repreendidos; os mais novos ficavam envergonhados e achavam aquilo uma grande seca.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Oh Jairo Jairo daqui a pouco lá estamos nos na conversa de miguel, eu a dizer alhos e vocês a entender bugalhos. Vejamos o que levantou polemica no meu comentário parece ter sido algum humor e a comparação com a castração da mentalidade judaico crista em relação a sexualidade, certo? Promoção do sexo livre??? Então eu explico.

Um tem 26 anos, outro 34, há menos 20 andavam no ensino oficial e aprendeu biologia onde aprendeu a sexualidade reprodutiva, tudo muito bem. O que ´q UE isto interessa para o caso. Há uns anitos mais atrás, eu também aprendi isso, não em portugal,onde não vivia, mas aprendi isso e mais que isso, que a sexualidade humana começa desde a infância muito cedo, e não quando vocês acham que deve começar ou seja quando as crianças já são adolescentes . Não havendo uma sexualidade infantil antes porque as crianças são apresentadas por estas mentes como seres angelicais e a moral é a moral, as crianças não entendem nada disso de sexualidade. Coisa mais errada.

Anónimo disse...

Por isso e aqui entra a tal moral judaico crista, que alias o Bernardo fala, educar “com moral” e é isto que eu me refiro, foi me ensinado que a sexualidade humana começa na infância. A sexualidade infantil é diferente da sexualidade adulta, os componentes e interesses são diferentes e começa pela exploração com o contacto físico, quando as crianças são seguradas ou acariciadas e descobrem o prazer no próprio corpo com o contato físico, passando eles depois nessa auto-exploração a tocar nos genitais ou “masturbação” a imitar o que vêem, um beijo na boca num filme, ou visto nos pais ou numa revista e os pais devem estar preparados para isso, se a criança repete isso na escola o professor deve estar preparado para resolver essas situações, que levem a uma sexualidade saudável. A criança cedo aprende a brincar e a tirar prazer de seu próprio corpo, e isto faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar, andar ou falar. Por isso em Portugal e esta no portal saúde da educação já se estão a valorizar estes aspectos. A sexualidade infantil só trará prejuízos se for punida ou se a criança sentir-se culpada por esta atividade natural. Se os pais e a escola reprimirem comportamentos sem explicações. Cabe aos educadores ignorar ou manifestar compreender. nunca foi dito na educação que levei fora deste pais que se uma criança fizer isto ou aquilo em publico deve ser reprimida mas sim que apesar de aquilo que faz ser bom para ela, aquele não é o local certo, ensinando-lhe a noção de privacidade, e o local onde determinados comportamentos são aceites para ser praticados.

Anónimo disse...

O que se passa na moralidade judaico crista é a repressão de comportamentos, já agora tive um familiar nos anos 80 que estudou num colégio interno em Portugal e dormiam numa camarata tipo tropa. A noite tinham que dormir segundo orientações com as mãos ao longo do corpo nada de contacto, portanto não ha muito tempo que isto era assim. E aquela antiga história de separar meninos e meninas em grupos diferentes no que se refere à sexualidade, estereotipando os papéis, também tem implicações e ainda ha quem o deseje.

E é só recorrer a psicologia e psiquiatria para saber de recalcamentos e repressões sexuais na infância,com repercussões na adolescência e idade adulta, há estudos e estudos, porque quando a criança esta explorando o corpo , o mundo experimentando, não se educa reprime-se, essas brincadeiras não são próprias de meninos ou meninas um menino ou uma menina não faz isso, o filosofo Foulcault por exemplo dedicou-se ao assunto e esta mania de reprimir e estereotipar em ver de educar levam a que na idade da adolescência muitos jovens estejam confusos e sejam uns infelizes muitos dele pondo fim a vida com o suicídio porque não encaixam nos estereótipos.

Anónimo disse...

Pais que não foram educados desta forma na infância tem dificuldade em perceber isto, mas o importante é tentar melhorar a educação que possam dar aos seus filhos, eles ou a escola, assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não, dependendo da atitude dos pais, as crianças aprendem se o sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou não. Depois temos o oposto Será que isto não acabará por estimular na direcção errada?,como o caso do bernardo que acha que depois disto vai tudo desatar a fazer sexo ou então , eu não recebi educação sexual alguma e estou muito bem. Contrariando os preconceitos, há pesquisas que mostram que crianças esclarecidas tendem a ser mais responsáveis e a adiar o início de sua vida sexual ao contrario do que aqui se afirma. O abuso sexual é um assunto que geralmente gera desconforto, mas é fundamental que seja abordado também porque começa aqui nestas fases, precisamente porque é nessas idades infantis que a criança começa a sentir prazer a acariciar-se e tocar-se, e os pedófilos sabem disso, pois vivem com elas em casa, nas instituições, na escola, na catequese. Só vocês é que parece que acham que ignorância é sinónimo de inocência. A matriz judaico crista não tem a ver com proibir o ensino da sexualidade nas escolas do aparelho reprodutor, não era nada disso a que eu me referia, cada idade tem a sua sexualidade, dois idosos tem uma sexualidade diferente mais baseada nos afectos ternura e carinhos por exemplo. Em cada fase se aprende uma coisa na sexualidade durante escola, e então nas faculdades até se aprende a criar vida a partir de células dos progenitores.

Joao disse...

"Quem escandalizar um destes pequeninos que acreditam em mim, melhor seria para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho ao pescoço e o lançassem ao mar" (Lc 17, 2).


É melhor começar a comprar acções das empresas que fabricam pedras de moinho...

Joao disse...

À sodomia chama-se "casamento".

Ao assassínio chama-se "interrupção voluntária da gravidez", "direito à escolha", "morte digna".

O pai da mentira tem muitos "filhos".

E, em tempo de crise, continua a haver dinheiro para financiar a agenda revolucionária destes lobbies.

Revelador.

Joao disse...

À pornografia e ao escândalo chama-se educação.

À fornicação chama-se "sexo seguro".

À sodomia chama-se "casamento".

Ao assassínio chama-se "interrupção voluntária da gravidez", "direito à escolha", "morte digna".

Ao desejo egoísta chama-se amor.

O pai da mentira tem muitos "filhos".

E, em tempo de crise, continua a haver dinheiro para financiar a agenda revolucionária destes lobbies.

Revelador.

Espectadores disse...

Caro Anónimo,

«precisamente porque é nessas idades infantis que a criança começa a sentir prazer a acariciar-se e tocar-se»

É repugnante tentar equiparar a exploração infantil do próprio corpo à procura de prazer sexual por parte de um adulto. São coisas radicalmente diferentes.

«e os pedófilos sabem disso»

Os pedófilos, e são cada vez mais, procuram plasmar nas crianças a sexualidade adulta. O sonho do pedófilo consiste em fantasiar que a sexualidade da criança é como a adulta, e que uma criança pode ter uma relação sexual com um adulto em pé de igualdade. Exposições como a que aqui critico são criadas por mentalidades quase pedófilas, ou mesmo pedófilas, pelo facto de que não se ficam pela pseudo-ciência, mas entram no terreno perigoso da mitologia acerca da sexualidade infantil.

É a velha desculpa do Kinsey: a sexualidadade, dizia ele, começa no nascimento (ou mesmo antes), pelo que a sexualidade infantil é tão normal como a adulta, pelo que é legítimo o relacionamento sexual entre crianças e adultos.

As patacoadas que você aqui escreveu acerca da sexualidade infantil fazem parte da cartilha pedófila, que hoje em dia é veiculada como sendo conhecimento científico acerca das crianças e adolescentes.

Se esporádicos comportamentos auto-eróticos de uma criança devem, na minha opinião, ser ignorados, pela pouca importância que têm, o caso muda de figura quando se fala de um adolescente.

A masturbação não é um comportamento saudável, como tenta ensinar esta Exposição no Pavilhão do Conhecimento, e como você mesmo defende.

Se, por um lado, é abusivo falar de masturbação em crianças (pois elas não têm o mesmo objectivo que um adolescente ou adulto - não existe ainda desejo erótico), fazendo erradamente uma equiparação à masturbação em adolescentes e adultos, é ainda mais errado PROMOVER ou até ACEITAR essas práticas em adolescentes ou adultos.

Não se trata de repressão.
Trata-se de maturidade sexual. Trata-se de ensinar aos adolescentes que a masturbação é um vício doentio, egoísta, imaturo e irresponsável. E isso deve ser ensinado antes que os episódios de adolescência se tornem no vício de adulto. Como hoje em dia se verifica cada vez mais, resultando em inúmeros problemas no relacionamento sexual saudável entre adultos.

Um adulto que se masturba regularmente é uma pessoa com uma dependência psicológica grave, fruto de uma imaturidade sexual grave, não resolvida. E, quase sempre, esse vício teve início na adolescência. Nesta miserável exposição pseudo-científica, pretende-se introduzir as crianças e adolescentes nessa prática. Isso revela uma mentalidade, pelo menos, imbecil da parte dos "pedagogos" que organizam este material. Na pior das hipóteses, revela uma mentalidade pedófila desses mesmos "pedagogos".

Espectadores disse...

E, por último, caro anónimo, deixemo-nos de paternalismos e de argumentação bacoca:


1) Ninguém aqui está a defender "tabus" ou a falta de diálogo com crianças e adolescentes sobre sexualidade; esse diálogo é ESSENCIAL, e deve ser feito pelos PAIS

2) Ninguém aqui está a defender que se reprimam comportamentos sem dar explicações: que pai ou mãe fariam isso? quem é que julga que se pode educar sem explicar?

3) O tema do abuso sexual é crucial, e pais e educadores têm que lidar com ele

Posto tudo isto, peço-lhe que não volte a contestar 1), 2) ou 3), porque nisso qualquer pessoa razoável está de acordo.

O que se contesta é a promoção da imoralidade comportamental, a defesa da irresponsabilidade em matéria de sexualidade. Eu quero que os meus filhos sejam adultos maduros, responsáveis e realizados. E farei tudo para que isso aconteça. Exposições como a que aqui critico estão montadas para produzir "adultos" que não passam de autómatos em busca de prazer físico, crianças que nunca cresceram, e que destroem relações à procura de prazer egoísta, pois nunca foram educados na compreensão do que realmente significa amar alguém.

Toda esta Exposição está orientada segundo as linhas do hedonismo. Nada lá se fala acerca do amor como dádiva de si mesmo. Do amor como abertura ao outro. Do amor como responsabilidade e entrega, de um homem e de uma mulher, numa vida fiel, a dois, até ao fim da vida.

Esta Exposição promove uma falsa sexualidade. Uma sexualidade desumana e rasca. Estas "metodologias" gerarão imaturidade, egoísmo e frustração. Estas "metodologias" acabam, tipicamente, em Prozac e psiquiatras.

E, finalmente, o contrasenso destes conteúdos pseudo-científicos fica patente na clara e salutar reacção de nojo por parte das crianças, reacção tão genuinamente captada pela câmara da SIC, na reportagem acima.

Anónimo disse...

O Bernardo de paternalismos deixe-se voce. Voce classifica tudo de pornografia. um beijo na boca, la esta linguados, preservativos la esta pornografia. A sua mente classifica isso assim não quer dizer que quem ve assim o faça. Nada disso deve existir o que deve exisitr é a inocencia até a adolescencia, e se possivel aprender como aqui alguém disse com os mais velhos cheios de malicia que esses sim ensinam correctamente. É claro que as crianças sentem prazer na esploração do corpo, o que voce diz é que fomenta o abuso sexual se a criança não for educada para isso na descoberta do seu corpo e se for levada a isso maldosamente por individuos adultos que conhecem a missa de cor (pedofilos). Não é quem educa que é abusador é quem “deseduca” que cria o clima propicio a isso. A masturbação não é um comportamento saudavel diz voce, pois la esta voce.

È um comportamento natural e que existe em todas as especies, você só da razão ao que eu digo da repressão de comportamentos, a masturbação existe e pratica-se na ausência de poder praticar uma sexualidade normal, por exemplo prisioneiros, solteiros, padres, adolescentes , mulheres, deve-se educar que esse habito não é anormal e não é doentio, mas não deve ser praticado como um substituto a uma sexualidade normal, mas se a pessoa o praticar pois não esta a fazer nenhuma transgressão, ( na opinião de um catolico sim estara ) e não criar preconceitos como isso é pecado, provoca danos mentais, e outros pseudo conselhos repressivos com vista a evitar tais hábitos. eu sei o que o senhor quer dizer, não se pode praticar um sexo normal a pessoa não se pode masturbar vai contra a moral la esta.

Anónimo disse...

Diz voce masturbação nas crianças, onde não ha objecto nem desejo erotico. La esta voce, claro que não há desejo erotico nem objecto há exploração do corpo e é essa exploração que as faz sentir prazer com estimulos em determinados locais e que da prazer com essa estimulação, por isso ha crianças muito novinhas que andam a mexer nos genitais ( e ate são incomodo as vezes em visitas na familia) ou sentem prazer as cavalitas ou atraves da fricção sentadas nos joelhos de uma pessoa mais velhinha. Voce devia ler mais sobre o assunto, psicologos psiquiatras, sexologos etc. para perceber que isto não tem a ver com objectos eroticos e é por isso que aparecem crianças de 2, 3, 4, 5 , 6 etc anos violadas na familia, na escola, abusadas na catequese, etc etc, e sem elas saber se aquilo que lhes fazem é bem ou mal. Só mais tarde tem essa consciencia. (é qui que é preciso vigilancia a alertar as crianças para essas situações quando ja entendem alguma coisa, para evitar certas brincadeiras dos mais velhos.

A masturbação. A repressão de comportamentos sexuais na moralidade jucdaico crista é evidente foi mais no passado mas ainda é. A repressão de comportamentos com vista a evitar o prazer de tocar no corpo, a ocultação do corpo para não despertar desejos eroticos foi a causa principal dessa repressão, o engraçado é que os islamicos fazem isso actualmente em relação a mulher, estão na fase em que nos ja estivemos no passado. Ou seja medo da modernidade de uma sociedade liberal em que os costumes antigo são postos em causa e modificados por novos conhecimentos.

Desculpe la não tenho mais nada a dizer ao seu comentário, nem me interessa mais comentarios a este tema.

Espectadores disse...

Caro Anónimo,

Começo a considerar doentio o seu palavreado acerca das explorações infantis... Tenho alguma repulsa por esse tipo de "afinidades". Não me obrigue a pô-lo a andar daqui para fora.

Ninguém está a falar de medos, de estereótipos ou de tabus. Como vê, eu falo claro e sem tabus. Mas não sou parvo.

Não pactuo com pedofilias, nem com adultos a fantasiar sobre a sexualidade das crianças. Isso é doentio.

E não conte comigo para uma apologia da masturbação. Trata-se de um comportamento que revela imaturidade sexual da parte de quem o pratica. Isso é óbvio. Não estou a discutir pecados nem transgressões: estou a constatar o óbvio: a pessoa que se masturba não está a exercer uma sexualidade madura e completa. Está mergulhado na procura egoísta de prazer, através de gestos mecânicos patéticos e frustrados, em vez de experienciar a plenitude da sexualidade humana, que é sempre dom do homem à mulher, e da mulher ao homem, com vista à geração de nova vida.

Anónimo disse...

Não considere doentio mas que é verdade, voce parece que so le livros biblicos.

Ja agora Bernardo há teorias quanto ao desenvolvimento sexual que são divididas em correntes. A biologia inata incentivada ou inibida durante sexualidade na infância e a sexualidade como uma construção social onde a sexualidade da criança é influenciada pela sociedade. Durante a infância, em especial dos 3 aos 6 anos, é uma forma de descoberta das diferenças de corpo entre sexos , há prazer pelo contacto corporal, individual, ou entre outros individuos. Na adolescência, surge a eroticidade biologica do corpo pela acção dos hormonas rapazes e raparigas masturbam-se para aliviar a tensão sexual, prazer corporal e sensações , na idade adulta, a masturbação é uma, entre as possibilidades de práticas sexuais, quer individual, quer com parceiros inclusive no casamento. (Escandalo não o bernardo). Na terceira idade é uma consequencia da falta de sexo por parceiros.Em relação a uma sua ideia acerca da masturbação,pode-se dizer que quem se masturba de modo compulsivo, deixa de fazer outras coisas na vida que, são igualmente importantes, como, divertir-se passear, namorar etc. pois ocupa o tempo com a mastrurbação . Vendo bem sob esta prespectiva a masturbação excessiva pode ser ruim, tem razão.

E olhe divirta-se mais e tenha mais bom humor, o que eu duvido. Assim como mantenho tudo o que disse quanto a abertura de pensamneto sexual da moralidade judaico crista em relação ao corpo e pudor.

joaquim disse...

Tenho 61 anos e nunca precisei que ninguém me explicasse na escola a colocar um preservativo, ou a masturbação, ou toda essa panóplia de que as novas ideologias ser servem para irem destruindo o tecido social assente na família.

E não só eu mas todos os da minha idade e para o passado e para o futuro.

Aliás na escola estudava-se o corpo humano e obviamente o aparelho reprodutor, com todas as suas consequências.

O que acontece é que se pretende que as crianças, e repito crianças, descubram pelos livros e por ensinamentos de adultos frustrados, algo que faz parte do crescimento humano, e que tem o seu tempo para ser descoberto.

Com certeza que se deve chamar a atenção para as doenças sexualmente transmissiveis, e para todas as implicações da sexualidade, mas o que se pretende não é ensinar, mas promover o sexo e as aberrações sexuais, com um fim que está bem à mostra e só não vê quem não quer ver: a destruição da sociedade assente na família.

Um abraço e obrigado Bernardo pelos seus constantes alertas.

Espectadores disse...

Obrigado, Joaquim!