"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Diagrama - Heresias cristãs
(fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Christology)
Durante muito tempo, procurei um esquema que explicasse bem as primeiras heresias, e como se foi definindo a doutrina cristã ao longo dos vários concílios. Este esquema, que afinal estava à mão de semear, está excelente.
No final do esquema, onde esta "chalcedonianism", leia-se "doutrina católica". A última ponta da ramificação (a mais no fundo) representa o credo católico definitivo e aceite no Concílio de Calcedónia (451). O diagrama ilustra bem como a Igreja foi formulando, com base na razão e no testemunho apostólico e escriturístico, uma ideia correcta acerca de Cristo, deixando as heresias para trás.
Já agora, vejamos as características de Cristo que foram definidas como credo cristão, e as respectivas heresias que foram rejeitadas em consequência da formulação da doutrina:
- verdadeiro Homem
(contra os docetistas)
- verdadeiro Deus
(contra os ebionitas)
- consubstancial ao Pai
(contra os arianos; o termo "homoousion", "consubstancial" é o único termo de jargão filosófico que surge no Credo)
- uma só hipóstase (um só indivíduo)
(contra os nestorianos)
- diofisita (dotado de de naturezas distintas: a humana e a divina)
(contra os monofisitas em geral, contra os eutiquianos, os apolinarianos e os miafisitas)
- diotelita (dotado de duas vontades distintas: a humana e a divina)
(contra os monotelitas)
Um ponto importante a reter é que a Igreja cristã não ia "criando" doutrina, mas sim "formulando" doutrina, ou seja, procurando a linguagem precisa necessária para se poder definir com a melhor precisão possível a doutrina deixada por Cristo.
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