quinta-feira, 26 de março de 2009

Condoms, HIV, and Pope Benedict

Condoms, HIV, and Pope Benedict
Leading HIV researcher Edward C. Green says criticism of the pope 'unfair.'
Interview by Timothy C. Morgan | posted 3/20/2009 04:27PM

Harvard Researcher agrees with Pope on condoms in Africa

3 comentários:

André A. Correia disse...

Olá Bernardo!

Isto é um teaser para o Xiquinho?

Um abraço,

André.

Espectadores disse...

Olá André!

É, e não é.
Por um lado, procurei mais coisas sobre o Prof. Green na Internet, graças aos protestos do Xiquinho.

Por outro lado, o que encontrei pareceu-me de tal maneira útil que decidi fazer um post, para que mais pessoas possam obter valiosa informação sobre este tema.

Destas entrevistas ao Prof. Green, quero destacar:

a) que ele mesmo se considera um liberal, por isso, não partilha da moral sexual do Papa, o que faz do seu testemunho um testemunho de maior imparcialidade

b) que ele insiste que não há um só país em África que possa ser considerado um exemplo estatístico do sucesso dos métodos de distribuição maciça de preservativos

c) que os únicos casos cientificamente provados de eficácia de métodos de distribuição maciça de preservativos são os das prostitutas profissionais nalguns países asiáticos (Tailândia e Cambodja), e que esses métodos nunca deram resultados seguros em populações de países inteiros

d) que ele insiste que os media estão completamente errados ao criticarem a estratégia sugerida pelo Papa, porque a experiência do próprio Green diz tal sugestão se coaduna com os dados científicos até hoje recolhidos

e) que ele sugere que a recente degradação da situação da SIDA no Uganda nos últimos dez anos, depois de uma descida impressionante até meados dos anos 90 (que fez do Uganda um "case study", fazendo alguns chamar a abordagem comportamental que lá foi usada de "vacina social"), se pode correlacionar com a introdução nesse país da distribuição de preservativos.

Só não vê quem não quer ver.

Abraço!

Espectadores disse...

PS: O Prof. Green deixa a promessa de publicar um livro para breve, no qual falará disto tudo, INCLUINDO das empresas que estão interessadas em vender e exportar milhões de preservativos para África.