Os cristãos e as eleições
- No blogue Que é a Verdade? do Joaquim Mexia Alves
"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Sofisma "gay"
(Max Mutchnick - fonte: http://www.proudparenting.com, obtida da Internet Movie Database)
«Sofisma. 1. Raciocínio ou argumento intencionalmente falso, com aparência de verdadeiro, com o qual se pretende enganar alguém. 2. Engano, logro.», - Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências (Verbo).
A palavra "gay" dispensa definições...
Vou criticar um texto publicado num site "gay & lesbian friendly" cujo nome eufemístico é "Proud Parenting". Faz sentido. Orgulho "gay". Parentalidade orgulhosa. Faz?
(O autor é Max Mutchnick, criador e produtor executivo da série televisiva "Will & Grace". Confesso que, por várias vezes, vi episódios dessa série, e até me ri de algumas das piadas. É bem sabido que, hoje em dia, nos canais televisivos dedicados a séries, há uma grande fatia de séries "gay & lesbian friendly". A tendência é descarada e assumida. "Will & Grace" é uma série muito inteligente, com sentido de humor, e cheia de propaganda "gay & lesbian". O humor é uma arma poderosa. Como em todas as séries de grandes audiências feitas com essa intenção "educativa", a coisa está tão bem feita que conseguimos ver os episódios, rimo-nos das piadas, e nunca nos vêm à cabeça as perversões sexuais que os casais "gay & lesbian" fazem debaixo dos lençóis - a coisa sexual está completamente edulcorada: como se o público a ensinar fosse infantil - e de facto é, visto que, sendo um público heterossexual, está ainda nos primeiros anos da formação "gay & lesbian")
Max Mutchnick relata uma situação vivida num aeroporto por si e pelo seu "companheiro" Erik, a quem ele se refere como "husband". Max, Erik, e duas gémeas de colo, dirigiam-se ao controlo de segurança do aeroporto quando foram interpelados por um segurança. Como se pode verificar pelo relato de Max, o segurança olhava perplexo para aquele grupo improvável: dois homens adultos acompanhados por dois bebés do sexo feminino.
Pelo texto, é fácil constatar a arrogância de Max, que do alto da sua popularidade "hollywoodesca", trata o segurança como se este fosse um anormal. Ora, o segurança apenas está a tomar contacto com as chamadas "novas realidades da família moderna". Nesta história sinistra, o segurança representa aquele que Chesterton apelidava de "the common man", ou seja, ele representa o senso comum da pessoa comum.
O que eu pretendo, com este meu texto, não é qualquer tipo de despudorado ataque homofóbico, aliás incompatível com a mais elementar caridade cristã, que nos inclina moralmente a tratar com misericórdia (com a "miséria do outro" no coração) toda e qualquer pessoa cuja vida seja vivida em profundo erro. Nesse sentido, olho para Max Mutchnick como quem olha para uma tragédia humana, e infelizmente, há tantas. Devemos sentir real e sincera compaixão por pessoas nesta situação. (Propositadamente, escrevi "por pessoas nesta situação", e não "por pessoas assim").
No entanto, a compaixão não obriga ao silêncio perante sofismas e soberbas. O facto de Max ter sido, neste episódio, um arrogante de primeira, e de ter exercido a sua arrogância aplicando um manhoso sofisma ao desgraçado do segurança, permite-me, a mim e a qualquer pessoa que preze a decência e a inteligência, escrever esta crítica.
Ora vamos ao cerne da questão...
O segurança estava então muito curioso com aquela singela "família"...
E, de forma espontânea, o segurança pergunta a Max:
"Where did you get your kids?"
E vem a resposta superior de Max:
"I made them."
Certamente perante o olhar estupefacto do segurança, Max dá, ali mesmo, uma aula ao segurança acerca de "gestacional surrrogacy". Ele mesmo o diz. O que completa o quadro professoral de soberba do sofista "gay".
«There's a donor. She gives us the eggs. We never meet her. She is not the "mom". There is no mom. There's a surrogate. She's the oven.»
E aqui temos o sofisma.
Escarrapachado.
Sem vergonha.
Não há "mãe", ensina Max.
Ela é apenas "o forno", ensina Max de forma complacente para com o segurança.
Ora isto é uma mentira científica. Uma mentira biológica. Uma mentira.
O genoma de qualquer ser humano, mesmo das desgraçadas das crianças adoptadas por "casais LGBT" é composto por 50% de genes provenientes de um espermatozóide, e por 50% de genes provenientes de um óvulo.
Se há coisa certa, ó Max, é que as gémeas que tinhas ao colo têm mãe!
Mas é também útil olhar para a metáfora escolhida por Max para a mãe das crianças: ela é "o forno". Alguém mergulhado na cultura LGBT poderia dizer que o Max estava apenas a simplificar uma questão complexa e sofisticada para que o bruto do segurança a compreendesse. Mas não estamos perante apenas uma simplificação. Estamos perante uma mudança de contexto. Max não está apenas a simplificar um processo gestacional. Está a desnaturá-lo.
Ao referir-se à mãe das crianças como "o forno", ele trai claramente o que lhe vai dentro da cabeça: a "coisificação" de pessoas. Se ele "coisifica" a mãe, tornando-a num forno, então coisifica (talvez inconscientemente) as crianças que adoptou, talvez encarando-as, quem sabe, como patos à Pequim ou cataplanas de marisco. As crianças que Max e "companheiro" trazem ao colo não são fruto do amor dos seus respectivos pais pela mãe. São fruto do capricho humano: são coisas que eles compraram. E como deve ser caro o processo técnico que eles seguiram para as obter...
É assim que Max, tentando simplificar a linguagem para o bruto, trai o seu pensamento e revela a sua filosofia desumana, que "coisifica" pessoas.
Mas a aula ainda não tinha acabado...
«(Giants prefer short sentences with small words).»
Este é o "à parte" cínico e arrogante de Max. Já todos sabemos que aqueles que não querem entrar no autocarro "LGBT" são, no mínimo, burros, e no máximo, homofóbicos cheios de ódio.
«My husband and I (the Giant winced) fertilized four eggs. They went inside the surrogate. Two of the eggs took.»
Os outros dois ovos fertilizados, que se lixe, certo, Max?
Mas aqui temos mais erros concretos: Max não fertilizou nada. Nem Erik. Eles doaram espermatozóides, e algum técnico de laboratório fez a fertilização dos óvulos da mãe com os espermatozóides de Max e Erik. É também por esta causa que a frase de Max referida atrás, "We made them.", é também ela uma mentira clara. As crianças foram feitas em laboratório. E cresceram e desenvolveram-se dentro da barriga da "mãe", o "forno".
«Fraternal twins were born 8 months and two weeks later. One of them was biologically his. One of them was biologically mine. But they're both ours, you know?»
Bom... Lamento, mas é necessário voltar a tocar a campainha da lógica.
Supondo que a precisão científica deste complexo processo gestacional foi rigorosamente controlada, e que Max e Erik sabiam exactamente que os dois ovos que se fixaram eram realmente, um cuja paternidade era de Max e outro cuja paternidade era de Erik, ou seja, tomando esse rigor como certo, ainda é preciso salvar a lógica: se isso é verdade, uma das crianças é filha de Max, a outra é filha de Erik, e são ambas filhas da sua mãe, "o forno". Mas não é muito lógico dizer que a filha de Max é filha de Erik, ou vice-versa. A não ser que Max se refira a uma paternidade afectiva, o que é algo diferente, mas Max não explica essa diferença na sua aula.
«You can do that?»
Pergunta o segurança, claramente vítima, também ele, do deslumbramento tecnológico que faz quase toda a gente olhar para novas técnicas de fertilização e gestação como uma criança olha para uma caixa de X-Men...
Max terá sorrido com benevolência: "You can!".
Se se pode fazer, que mal tem?
Em breve nos cinemas (será que cá também?)
«We had a whole plan to sell abortions: it was called Sex Education. Break down their natural modesty. Separate them from their parents and their values and become the sex expert in their lives, so they turn to us, when we would give them a low-dose birth control pill they would get pregnant on, or a defective condom.
Our goal was three to five abortions from every girl from the ages 13 to 18.»
- Carol Everett, antiga proprietária de quatro clínicas de aborto em Dallas, no Texas, E.U.A.
Subscrever:
Mensagens (Atom)