Escreve assim o Ten. Cor. João José Brandão Ferreira, a propósito da manifestação do último Sábado, pela Família e contra a hegemonia da contra-cultura "LGBT":
«Cumpre saudar a família real nas pessoas de SAR o Sr. D. Duarte e mulher, a Duquesa D. Isabel, que estiveram na linha da frente da manifestação. Assim deve ser, pois o exemplo deve vir de cima.
Já da hierarquia da Igreja se esperava mais. É certo que a manifestação não era de católicos (e seria bom que numa próxima oportunidade se pudesse contar não só com os evangélicos, mas também com judeus, muçulmanos e hindús), mas sim de todos os portugueses que se queiram bater pelos princípios fundamentais da sua cultura, identidade e liberdades fundamentais, que lhes vêm do princípio da nacionalidade.
Sem embargo, o que está em jogo, também, são princípios doutrinários da Igreja de Cristo. Compreendemos a necessidade de prudência, de reflexão e de ponderação. Mas quando o que está em causa são coisas essenciais, vai-se à luta com tudo o que se tem. Os generais têm que se pôr à frente das tropas, senão tal facto vai-se reflectir no moral das mesmas. Dá ideia, até, que se perdeu a Fé… Há coisas com que não se pode contemporizar sob pena de derrota total e humilhação. Na dúvida, evoca-se o Espírito Santo e vai-se ao combate, porque de um combate se trata!»
Achei muito pertinente esta observação!
Se, por vezes, eu critico alguns monárquicos mais entusiasmados por parecerem colocar a causa monárquica acima da Igreja, ou pelo menos considerarem (erradamente) que cristianismo e monarquia são indissociáveis, desta vez o exemplo veio da causa monárquica, nas pessoas dos Duques de Bragança.
Muitos monárquicos, por ignorância ou conveniência, esquecem os males que as monarquias absolutista e constitucional fizeram à Igreja em Portugal. Há muito monárquico que julga que os atentados ao cristianismo e à Igreja só começaram com o Afonso Costa e com a pandilha da Primeira República, mas estão enganados, e devem fazer um exame de consciência.
Mas a lição que nos deram os senhores Duques de Bragança neste último Sábado é uma lição que não deve ficar esquecida. Ao estarem na linha da frente, deram o mais belo exemplo do que é a essência da causa monárquica e da figura do monarca. E, com esse gesto simples e claro, deixaram os senhores Bispos na delicada situação de ausentes.
Nós, os leigos, estamos cá para fazer a nossa parte. Mas esperamos mais dos senhores Bispos. Precisamos deles.
"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O totalitarismo anticristão já começou no Reino Unido...
Sim, o título deste "post" é chocante.
Não falsamente chocante, no sentido de ampliar um problema menor.
O título é realmente chocante, pois o problema é grande e tende a avolumar.
No Reino Unido, vive-se desde há uns anos a esta parte uma batalha árdua entre o Governo e as instituições de ensino religioso. O objecto da batalha é o conteúdo da "educação sexual" que é proposta pelos novos totalitários.
Durante algum tempo, pessoas bem intencionadas acharam que as escolas religiosas teriam a liberdade de ensinar a sua doutrina e moral livremente.
Estavam enganadas, é claro.
Como já vem sendo típico, o lobo aproveita-se da mansidão das ovelhas para "abrir caminho".
Apesar de isto já ser antigo, só agora se começam a sentir os efeitos desta nova viragem legislativa de sabor totalitário e anticristão.
Segue-se o ponto 67 do documento "Legislative Scrutiny: Sexual Orientation Regulations", elaborado pelo "Joint Committee on Human Rights" (Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes do Reino Unido). O documento data 2007.
Veja-se esta magnífica pérola totalitária (o negrito é meu):
«67. We do not consider that the right to freedom of conscience and religion requires the school curriculum to be exempted from the scope of the sexual orientation regulations.
In our view the Regulations prohibiting sexual orientation discrimination should clearly apply to the curriculum, so that homosexual pupils are not subjected to teaching, as part of the religious education or other curriculum, that their sexual orientation is sinful or morally wrong. Applying the Regulations to the curriculum would not prevent pupils from being taught as part of their religious education the fact that certain religions view homosexuality as sinful.
In our view there is an important difference between this factual information being imparted in a descriptive way as part of a wide-ranging syllabus about different religions, and a curriculum which teaches a particular religion’s doctrinal beliefs as if they were objectively true. The latter is likely to lead to unjustifiable discrimination against homosexual pupils. We recommend that the Regulations for Great Britain make clear that the prohibition on discrimination applies to the curriculum and thereby avoid the considerable uncertainty to which the Northern Ireland Regulations have given rise on this question. We further recommend that the Government clarifies its understanding of the Northern Ireland Regulations on this matter.»
Fonte: Legislative Scrutiny: Sexual Orientation Regulations
Cá está: as novas linhas orientadoras "anti-discriminação" implicam, na óptica destes iluminados, que uma escola cristã, por exemplo, deixa de poder ensinar que a homossexualidade é imoral ou pecaminosa.
Espectáculo!
Se o Sócrates descobre isto...
P.S. Os que simpatizam com estas novas "linhas orientadoras" irão porventura apontar-me o final do ponto 67 que acabei de citar, alegando que esse texto permite que se apresente aos alunos, de forma "descritiva", o ensinamento cristão acerca da homossexualidade como sendo um "facto" em si mesmo, e não como sendo ensinamento "objectivamente verdadeiro". Ou seja, pode-se dizer à miudagem que os cristãos acham a homossexualidade imoral e pecaminosa, mas não se pode dizer, no contexto de uma escola cristã, que essa avaliação cristã é verdadeira. Espantoso! É a "nova escola" no seu melhor, relativista até ao âmago. A escola deixa de ser o lugar onde se fala verdade, e se ensinam verdades, para passar a ser uma montra de "opiniões" e "correntes" de ideias. E cada miúdo que mastigue e faça a sua própria verdade. Não sei porquê, mas isto tem um saborzinho maçónico...
Não falsamente chocante, no sentido de ampliar um problema menor.
O título é realmente chocante, pois o problema é grande e tende a avolumar.
No Reino Unido, vive-se desde há uns anos a esta parte uma batalha árdua entre o Governo e as instituições de ensino religioso. O objecto da batalha é o conteúdo da "educação sexual" que é proposta pelos novos totalitários.
Durante algum tempo, pessoas bem intencionadas acharam que as escolas religiosas teriam a liberdade de ensinar a sua doutrina e moral livremente.
Estavam enganadas, é claro.
Como já vem sendo típico, o lobo aproveita-se da mansidão das ovelhas para "abrir caminho".
Apesar de isto já ser antigo, só agora se começam a sentir os efeitos desta nova viragem legislativa de sabor totalitário e anticristão.
Segue-se o ponto 67 do documento "Legislative Scrutiny: Sexual Orientation Regulations", elaborado pelo "Joint Committee on Human Rights" (Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes do Reino Unido). O documento data 2007.
Veja-se esta magnífica pérola totalitária (o negrito é meu):
«67. We do not consider that the right to freedom of conscience and religion requires the school curriculum to be exempted from the scope of the sexual orientation regulations.
In our view the Regulations prohibiting sexual orientation discrimination should clearly apply to the curriculum, so that homosexual pupils are not subjected to teaching, as part of the religious education or other curriculum, that their sexual orientation is sinful or morally wrong. Applying the Regulations to the curriculum would not prevent pupils from being taught as part of their religious education the fact that certain religions view homosexuality as sinful.
In our view there is an important difference between this factual information being imparted in a descriptive way as part of a wide-ranging syllabus about different religions, and a curriculum which teaches a particular religion’s doctrinal beliefs as if they were objectively true. The latter is likely to lead to unjustifiable discrimination against homosexual pupils. We recommend that the Regulations for Great Britain make clear that the prohibition on discrimination applies to the curriculum and thereby avoid the considerable uncertainty to which the Northern Ireland Regulations have given rise on this question. We further recommend that the Government clarifies its understanding of the Northern Ireland Regulations on this matter.»
Fonte: Legislative Scrutiny: Sexual Orientation Regulations
Cá está: as novas linhas orientadoras "anti-discriminação" implicam, na óptica destes iluminados, que uma escola cristã, por exemplo, deixa de poder ensinar que a homossexualidade é imoral ou pecaminosa.
Espectáculo!
Se o Sócrates descobre isto...
P.S. Os que simpatizam com estas novas "linhas orientadoras" irão porventura apontar-me o final do ponto 67 que acabei de citar, alegando que esse texto permite que se apresente aos alunos, de forma "descritiva", o ensinamento cristão acerca da homossexualidade como sendo um "facto" em si mesmo, e não como sendo ensinamento "objectivamente verdadeiro". Ou seja, pode-se dizer à miudagem que os cristãos acham a homossexualidade imoral e pecaminosa, mas não se pode dizer, no contexto de uma escola cristã, que essa avaliação cristã é verdadeira. Espantoso! É a "nova escola" no seu melhor, relativista até ao âmago. A escola deixa de ser o lugar onde se fala verdade, e se ensinam verdades, para passar a ser uma montra de "opiniões" e "correntes" de ideias. E cada miúdo que mastigue e faça a sua própria verdade. Não sei porquê, mas isto tem um saborzinho maçónico...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
A bochecha de Serápis
A recente burla "hollywoodesca" que dá pelo nome de "Ágora", já aqui criticada, está montada para evocar e difundir a ideia de uma turba de cristãos fanáticos que, pelo seu excesso de zelo fanático, teriam destruído a Biblioteca de Alexandria, e com ela, toda a ciência antiga.
Por detrás da linda história de amor romanceada em torno da filósofa Hipátia, a "lição" que o senhor Amenábar nos quer dar com o seu filme é esta: o cristianismo é obscurantista, fanático e inimigo do conhecimento.
No entanto, o que a História nos diz é radicalmente diferente: para além de não ter qualquer suporte documental a teoria da destruição da Biblioteca de Alexandria pelos cristãos, o episódio importante da destruição dos templos pagãos em Alexandria não tem a ver com zelo anti-científico e obscurantista. Tem a ver precisamente com o oposto: com zelo anti-obscurantista.
Até um historiador como Gibbon, que sempre que pode dá a sua palmadazinha no cristianismo, escreve algo espantoso acerca da destruição do Serapeum, o templo dedicado a Serápis, na cidade de Alexandria:
«A estátua colossal de Serápis estava envolta na ruína do seu templo e religião. Um grande número de chapas de diferentes metais, juntas artificialmente, compunha a figura majestática da divindade, que tocava em ambos os lados as paredes do santuário. O aspecto de Serápis, a sua postura sentada, e o ceptro, que ele tinha na sua mão esquerda, eram extremamente similares às representações típicas de Júpiter. Ele distinguia-se de Júpiter pelo cesto colocado na sua cabeça, pelo emblemático monstro que ele tinha na sua mão direita, e pela cabeça e corpo de uma serpente bifurcada em três caudas, que estavam por sua vez terminadas por cabeças triplas de um cão, um leão e um lobo.
Afirmava-se com convicção que se alguma mão ímpia se atrevesse a violar a majestade do deus, os céus e a terra regressariam instantaneamente ao caos original. Um soldado intrépido, animado pelo zelo, e armado com um machado de guerra pesado, subiu a escada; e até a multidão cristã esperava, com alguma ansiedade, o evento do combate. Ele desferiu um golpe vigoroso contra a bochecha de Serápis; a bochecha caiu no chão; o trovão manteve-se silencioso, e ambos os céus e a terra continuaram a manter a sua ordem e tranquilidade costumeiras.
O soldado vitorioso repetiu os seus golpes: o gigantesco ídolo foi derrubado e partido em pedaços; e os membros de Serápis foram arrastados ignominiosamente pelas ruas de Alexandria. A sua carcaça desfigurada foi queimada no Anfiteatro, por entre os gritos da populaça; e várias pessoas atribuíram a sua conversão à descoberta da impotência da sua divindade titular.»
- Edward Gibbon, History Of The Decline And Fall Of The Roman Empire, cap. 28.
Talvez nos faça confusão, à nossa moderna e higienizada mentalidade, imaginar multidões de cristãos aos gritos, durante estes dias "agitados" em Alexandria. Cometeram-se excessos? É certo que sim: a morte violenta da filósofa Hipátia (crime de natureza política) é o melhor exemplo desse tipo de excessos cometidos pela populaça.
Mas muitas vezes, embriagados pela propaganda anticristã, não nos damos conta do facto capital: nesses dias conturbados, morria o mundo velho e começava um novo. As manifestações ruidosas de cristãos um pouco por toda a Alexandria, com o seu quê de eufórico, com o seu quê de histérico, reflectem um espírito de catarse, quando toda uma civilização "acorda" do torpor da multiforme superstição pagã para a Verdade do Deus Uno e Vivo, Criador de um Cosmos racional e estruturado.
A verdade dos factos é diametralmente oposta à mentira cinematográfica de Aménabar. A morte do paganismo não foi a morte da ciência, foi o seu nascimento...
Por detrás da linda história de amor romanceada em torno da filósofa Hipátia, a "lição" que o senhor Amenábar nos quer dar com o seu filme é esta: o cristianismo é obscurantista, fanático e inimigo do conhecimento.
No entanto, o que a História nos diz é radicalmente diferente: para além de não ter qualquer suporte documental a teoria da destruição da Biblioteca de Alexandria pelos cristãos, o episódio importante da destruição dos templos pagãos em Alexandria não tem a ver com zelo anti-científico e obscurantista. Tem a ver precisamente com o oposto: com zelo anti-obscurantista.
Até um historiador como Gibbon, que sempre que pode dá a sua palmadazinha no cristianismo, escreve algo espantoso acerca da destruição do Serapeum, o templo dedicado a Serápis, na cidade de Alexandria:
«A estátua colossal de Serápis estava envolta na ruína do seu templo e religião. Um grande número de chapas de diferentes metais, juntas artificialmente, compunha a figura majestática da divindade, que tocava em ambos os lados as paredes do santuário. O aspecto de Serápis, a sua postura sentada, e o ceptro, que ele tinha na sua mão esquerda, eram extremamente similares às representações típicas de Júpiter. Ele distinguia-se de Júpiter pelo cesto colocado na sua cabeça, pelo emblemático monstro que ele tinha na sua mão direita, e pela cabeça e corpo de uma serpente bifurcada em três caudas, que estavam por sua vez terminadas por cabeças triplas de um cão, um leão e um lobo.
Afirmava-se com convicção que se alguma mão ímpia se atrevesse a violar a majestade do deus, os céus e a terra regressariam instantaneamente ao caos original. Um soldado intrépido, animado pelo zelo, e armado com um machado de guerra pesado, subiu a escada; e até a multidão cristã esperava, com alguma ansiedade, o evento do combate. Ele desferiu um golpe vigoroso contra a bochecha de Serápis; a bochecha caiu no chão; o trovão manteve-se silencioso, e ambos os céus e a terra continuaram a manter a sua ordem e tranquilidade costumeiras.
O soldado vitorioso repetiu os seus golpes: o gigantesco ídolo foi derrubado e partido em pedaços; e os membros de Serápis foram arrastados ignominiosamente pelas ruas de Alexandria. A sua carcaça desfigurada foi queimada no Anfiteatro, por entre os gritos da populaça; e várias pessoas atribuíram a sua conversão à descoberta da impotência da sua divindade titular.»
- Edward Gibbon, History Of The Decline And Fall Of The Roman Empire, cap. 28.
Talvez nos faça confusão, à nossa moderna e higienizada mentalidade, imaginar multidões de cristãos aos gritos, durante estes dias "agitados" em Alexandria. Cometeram-se excessos? É certo que sim: a morte violenta da filósofa Hipátia (crime de natureza política) é o melhor exemplo desse tipo de excessos cometidos pela populaça.
Mas muitas vezes, embriagados pela propaganda anticristã, não nos damos conta do facto capital: nesses dias conturbados, morria o mundo velho e começava um novo. As manifestações ruidosas de cristãos um pouco por toda a Alexandria, com o seu quê de eufórico, com o seu quê de histérico, reflectem um espírito de catarse, quando toda uma civilização "acorda" do torpor da multiforme superstição pagã para a Verdade do Deus Uno e Vivo, Criador de um Cosmos racional e estruturado.
A verdade dos factos é diametralmente oposta à mentira cinematográfica de Aménabar. A morte do paganismo não foi a morte da ciência, foi o seu nascimento...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Pio XII - "Much-maligned pontiff"
Much-maligned pontiff, um artigo de Dimitri Cavalli, no Haaretz. Este artigo vem referido no boletim Zenit de 1 de Fevereiro de 2010.
Alguns excertos (o negrito é meu)...
(...)
On April 4, 1933, Eugenio Cardinal Pacelli, the Vatican secretary of state, instructed the papal nuncio in Germany to see what he could do to oppose the Nazis' anti-Semitic policies.
On behalf of Pope Pius XI, Cardinal Pacelli drafted an encyclical, entitled "Mit brennender Sorge" ("With Burning Anxiety"), that condemned Nazi doctrines and persecution of the Catholic Church. The encyclical was smuggled into Germany and read from Catholic pulpits on March 21, 1937.
Although many Vatican critics today dismiss the encyclical as a light slap on the wrist, the Germans saw it as a security threat. For example, on March 26, 1937, Hans Dieckhoff, an official in the German foreign ministry, wrote that the "encyclical contains attacks of the severest nature upon the German government, calls upon Catholic citizens to rebel against the authority of the state, and therefore signifies an attempt to endanger internal peace."
(...)
After the death of Pius XI, Cardinal Pacelli was elected pope, on March 2, 1939. The Nazis were displeased with the new pontiff, who took the name Pius XII. On March 4, Joseph Goebbels, the German propaganda minister, wrote in his diary: "Midday with the Fuehrer. He is considering whether we should abrogate the concordat with Rome in light of Pacelli's election as pope."
During the war, the pope was far from silent: In numerous speeches and encyclicals, he championed human rights for all people and called on the belligerent nations to respect the rights of all civilians and prisoners of war. Unlike many of the pope's latter-day detractors, the Nazis understood him very well. After studying Pius XII's 1942 Christmas message, the Reich Central Security Office concluded: "In a manner never known before the pope has repudiated the National Socialist New European Order ... Here he is virtually accusing the German people of injustice toward the Jews and makes himself the mouthpiece of the Jewish war criminals." (Pick up any book that criticizes Pius XII, and you won't find any mention of this important report.)
In early 1940, the pope acted as an intermediary between a group of German generals who wanted to overthrow Hitler and the British government. Although the conspiracy never went forward, Pius XII kept in close contact with the German resistance and heard about two other plots against Hitler.
(...)
Throughout the war, the pope's deputies frequently ordered the Vatican's diplomatic representatives in many Nazi-occupied and Axis countries to intervene on behalf of endangered Jews. Up until Pius XII's death in 1958, many Jewish organizations, newspapers and leaders lauded his efforts. To cite one of many examples, in his April 7, 1944, letter to the papal nuncio in Romania, Alexander Shafran, chief rabbi of Bucharest, wrote: "It is not easy for us to find the right words to express the warmth and consolation we experienced because of the concern of the supreme pontiff, who offered a large sum to relieve the sufferings of deported Jews ... The Jews of Romania will never forget these facts of historic importance."
The campaign against Pope Pius XII is doomed to failure because his detractors cannot sustain their main charges against him - that he was silent, pro-Nazi, and did little or nothing to help the Jews - with evidence. Perhaps only in a backward world such as ours would the one man who did more than any other wartime leader to help Jews and other Nazi victims, receive the greatest condemnation.
(...)
Alguns excertos (o negrito é meu)...
(...)
On April 4, 1933, Eugenio Cardinal Pacelli, the Vatican secretary of state, instructed the papal nuncio in Germany to see what he could do to oppose the Nazis' anti-Semitic policies.
On behalf of Pope Pius XI, Cardinal Pacelli drafted an encyclical, entitled "Mit brennender Sorge" ("With Burning Anxiety"), that condemned Nazi doctrines and persecution of the Catholic Church. The encyclical was smuggled into Germany and read from Catholic pulpits on March 21, 1937.
Although many Vatican critics today dismiss the encyclical as a light slap on the wrist, the Germans saw it as a security threat. For example, on March 26, 1937, Hans Dieckhoff, an official in the German foreign ministry, wrote that the "encyclical contains attacks of the severest nature upon the German government, calls upon Catholic citizens to rebel against the authority of the state, and therefore signifies an attempt to endanger internal peace."
(...)
After the death of Pius XI, Cardinal Pacelli was elected pope, on March 2, 1939. The Nazis were displeased with the new pontiff, who took the name Pius XII. On March 4, Joseph Goebbels, the German propaganda minister, wrote in his diary: "Midday with the Fuehrer. He is considering whether we should abrogate the concordat with Rome in light of Pacelli's election as pope."
During the war, the pope was far from silent: In numerous speeches and encyclicals, he championed human rights for all people and called on the belligerent nations to respect the rights of all civilians and prisoners of war. Unlike many of the pope's latter-day detractors, the Nazis understood him very well. After studying Pius XII's 1942 Christmas message, the Reich Central Security Office concluded: "In a manner never known before the pope has repudiated the National Socialist New European Order ... Here he is virtually accusing the German people of injustice toward the Jews and makes himself the mouthpiece of the Jewish war criminals." (Pick up any book that criticizes Pius XII, and you won't find any mention of this important report.)
In early 1940, the pope acted as an intermediary between a group of German generals who wanted to overthrow Hitler and the British government. Although the conspiracy never went forward, Pius XII kept in close contact with the German resistance and heard about two other plots against Hitler.
(...)
Throughout the war, the pope's deputies frequently ordered the Vatican's diplomatic representatives in many Nazi-occupied and Axis countries to intervene on behalf of endangered Jews. Up until Pius XII's death in 1958, many Jewish organizations, newspapers and leaders lauded his efforts. To cite one of many examples, in his April 7, 1944, letter to the papal nuncio in Romania, Alexander Shafran, chief rabbi of Bucharest, wrote: "It is not easy for us to find the right words to express the warmth and consolation we experienced because of the concern of the supreme pontiff, who offered a large sum to relieve the sufferings of deported Jews ... The Jews of Romania will never forget these facts of historic importance."
The campaign against Pope Pius XII is doomed to failure because his detractors cannot sustain their main charges against him - that he was silent, pro-Nazi, and did little or nothing to help the Jews - with evidence. Perhaps only in a backward world such as ours would the one man who did more than any other wartime leader to help Jews and other Nazi victims, receive the greatest condemnation.
(...)
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