sábado, 25 de abril de 2009

Santos portugueses - fonte de inspiração

"Aproveitamos a oportunidade para vos recordar a lista daqueles que, nascidos em Portugal ou em terras de administração portuguesa, foram elevados às honras dos altares:

- S. Teotónio, nascido no Minho em 1082, falecido em 1161 e canonizado em 1163;

- Santo António, nascido em Lisboa em 1191, falecido em Pádua em 1231 e canonizado em 1232;

- Santa Beatriz da Silva, nascida em Campo Maior (ou em Ceuta) em 1424, falecida em 1492 e canonizada em 1976;

- S. João de Deus, nascido em Montemor-o-Novo em 1495, falecido em Granada em 1550 e canonizado em 1690;

- S. Gonçalo Garcia, nascido em Baçaim (Goa) por volta de 1560 , martirizado no Japão em 1597 e canonizado em 1862;

- S. João de Brito, nascido em Lisboa em 1647, martirizado na Índia em 1693 e canonizado em 1947;

- Santo António Sant’Anna Galvão, nascido no estado de São Paulo (Brasil) em 1739, falecido em 1822 e canonizado em 2007.

A esta lista teremos de acrescentar necessariamente Santa Isabel de Portugal, nascida em Aragão em 1270, rainha de Portugal de 1282 a 1325, falecida em Estremoz em 1336 e canonizada em 1625.

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, nascida em Itália em 1865, faleceu no Brasil em 1942 e foi canonizada em 2002, sendo considerada por todos uma “santa brasileira”. O mesmo se diga dos Mártires do Rio Grande do Sul (1628), canonizados em 1988, embora dois (Afonso Domingues e João de Castilho) tenham nascido em Espanha e o terceiro (Roque Gonzalez) no Paraguai.

Que todos eles, mais os muitos beatos saídos nas nossas terras, intercedam por nós neste tempo que vamos vivendo.

Com muita amizade

A equipa portuguesa de EAQ


PS: E já amanhã, o Santo Condestável junta-se a esta lista!

4 comentários:

Xiquinho disse...

Apelidar de santo um matador profissional, mesmo que arrependido em fim da vida e não obstante todas as demais qualidades com que o pintam, é algo que sinceramente vai para lá da minha compreensão. E sobretudo, não pode ser bom exemplo para ninguém, muito menos para os meus estimados opositores sempre tão pró-life e amigos dos direitos humanos…

Mas a avaliar pela coragem e determinação com que defende a sua dama, tenho a impressão que a lista de santos portugueses não vai ficar por aqui. Estava capaz de apostar que um dia ainda vamos ter um São Bernardo, ai, vamos, vamos…

Abraço do costume

Bernardo Motta disse...

Xiquinho,

Há, certamente, muita coisa para lá da minha e da sua compreensão.

Mas esta até é bem simples: trinta mil castelhanos entraram por Portugal adentro para tomar conta disto. O Condestável arrebanha um grupo de corajosos (nem eu nem o Xiquinho alguma vez, na nossa vida, vamos exibir tamanha coragem), e vai defender a pátria. Consequência: Portugal permanece independente.

Eu ainda não entendi bem qual é a sua posição moral em muitas coisas, Xiquinho, mas sempre achei perfeitamente lógico que, quando o nosso país é atacado, seja por quem for, possamos correr a protegê-lo do invasor.

Que eu saiba, quando um exército defensor mata o atacante em batalha, isso é perfeitamente moral, na eterna lógica da legítima defesa.

O seu preconceito já voou tão longe que não é capaz de ver no D. Nuno Álvares um herói nacional, ou está só irritado por ter sido reconhecido como santo católico?

Sempre pensei que qualquer português patriota, mesmo ateu, conseguisse separar as coisas, e não deixar de olhar com respeito para um grande soldado e um grande português.

Abraço

Bernardo

Luís Filipe Rodrigues disse...

Caro Bernardo
Descobri este seu blog.
Na lista lembro-me para já que falta Santa Joana Princesa
LFR (cada vez mais católico)

Espectadores disse...

Caro Filipe,

Tem toda a razão!
Falta, pois.

Um abraço e obrigado pela visita!