"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Agustín Barrios Mangoré - La Catedral
A guitarrista paraguaia, Berta Rojas, toca o Allegro da peça "La Catedral", do mestre paraguaio Agustín Barrios (1885-1944), também conhecido pelo seu nome artístico "Nitsuga Mangoré" ("Agustin" soletrado pela ordem inversa, sendo "Mangoré" uma palavra guarani). Um dos maiores compositores do Paraguai, e um dos mais frutíferos compositores para guitarra, Barrios pode bem ser chamado o Bach das Américas. Barrios recebeu a sua formação musical com os jesuítas e manteve uma forte fé católica toda a vida. Culturalmente, era um artista ecléctico que soube fazer a fusão entre a tradição musical europeia e as suas raízes índias (guarani).
Reza a tradição que, um dia, Barrios teria ficado maravilhado ao escutar uma peça de Bach tocada no órgão de uma catedral (fala-se da de Asunción, capital do Paraguai, ou da catedral de San José, no Uruguai), e que a peça "La Catedral" seria inspirada nessa experiência.
Barrios foi um dos primeiros artistas a gravar peças para guitarra em disco, entre 1913 e 1928, em Buenos Aires.
Um artista honesto e muito admirado, Barrios morreu sem posses, mas rodeado da família e amigos. O site Musica Paraguaya tem várias recordações do artista, das quais destaco esta relativa à sua morte:
«Muy pronto Barrios es ganado por el cariño y la generosa atención que le brindan los salvadoreños. Es nombrado profesor de guitarra del Conservatorio Nacional de Música de San Salvador, donde durante cinco años, de 1939 a 1944, vive una vida de paz, rodeado del cariño de sus amigos y alumnos, y venerado como un ser legandario.Hasta hoy nadie olvida su figura de elegante bohemio y su extraordinaria personalidad de artista. Todos exclamaban a su paso: "Allá va el gran Mangoré!". Sin que nadie presagiara su fin, un día sufre un ataque al corazón, del cual se repone aparentemente. Unos días después, el 7 de Agosto de 1944, rodeado de sus alumnos, reclama la presencia de un sacerdote, con quien habla largamente, mientras en la casa se hacía música de guitarra. Barrios entonces les dice: " No temo al pasado, pero no sé, si podré superar el misterio de la noche".»
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