"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Ravel - Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior - Adagio Assai
A pianista francesa Hélène Grimaud (1969-), uma das mais talentosas do nosso tempo, toca o segundo andamento do Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior de Maurice Ravel (1875-1937).
É frustrante tentar escrever alguma coisa de profundo acerca deste profundo Concerto. Digamos que este Concerto tem, lá dentro, quase tudo o que a vida tem. No segundo andamento abre-se uma janela para o Céu. Hélène Grimaud é uma excelente escolha para se escutar uma boa interpretação deste Concerto, porque ela "vestiu" a peça e, enquanto a toca, está a vivê-la.
Uma coisa magnífica, este segundo andamento. Uma das coisas mais bonitas que temos a sorte de presenciar nesta vida.
Faz-nos pensar que Ravel está vivo. Não daquela forma que se costuma dizer: "músico tal está vivo através da sua música, que ainda hoje é tocada". Não. Ravel está vivo porque a sua alma vive. Porque só uma alma imortal, como é a alma do ser humano, é capaz de transcender todo o Cosmos desta forma. O Cosmos não é suficientemente grande para lá caberem dentro duas notas desta peça, quanto mais toda a música criada pela Humanidade.
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