Estou extasiado… O brilhantismo do Dr. Almeida Santos é surpreendente. Diz ele que o Aeroporto não deverá ser construído na margem sul do Tejo, por uma questão de segurança nacional “…os terroristas podem dinamitar as pontes sobre o Tejo e assim boicotar o funcionamento do Aeroporto…”
Análise brilhante, original, rebuscada!
Fico apenas com uma pequeníssima dúvida! Será que a A1 e a A8, os seus inúmeros viadutos, não serão passíveis de atentados terroristas?
Fico satisfeito por um homem tão brilhante ter sido presidente da Assembleia da República.
Duarte Fragoso
"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Ditos e feitos dos padres do deserto
"Um padre disse dum certo abade Paulo, originário do Baixo Egipto, mas que vivia na Tebaida: «Agarrava com as mãos víboras de chifre, áspides, serpentes e escorpiões e partia tudo em pedaços. Alguns irmãos, ao verem tal coisa, fizeram uma reverência e perguntaram-lhe: «Que obras haveis feito para obter semelhante graça?». E o abade respondeu: «Perdoem-me, irmãos, se acaso possuo a pureza que leva as criaturas a submeterem-se a mim, como estavam submetidas a Adão no paraíso, antes dele ter desobedecido às ordens de Deus»."
Paulo de Tebas
Paulo de Tebas
Joshua Bell toca no Metro em Washington
Uma das mais fantásticas histórias da actualidade.
Joshua Bell, o virtuoso violinista cujos espectáculos costumam encher enormes plateias, eventos cujos bilhetes chegam a custar centenas e milhares de dólares, aceitou o desafio do Washington Post: tocar incógnito numa estação de Metro em Washington.
Tocou, durante três quartos de hora, algumas das mais fantásticas peças musicais de sempre para violino solo. O vídeo completo pode ser visto aqui. Uma versão resumida pode ser vista no YouTube.
Salvo raríssimas excepções, foi soberanamente ignorado.
Uma experiência social interessantíssima, sobre a qual urge reflectir. Uma história espantosa, que se pode conhecer ao detalhe lendo com atenção a reportagem do Washington Post.
Como é que tal coisa pode acontecer?
Como foi possível que milhares de pessoas por ali passassem sem notarem num dos maiores e melhores violinistas da actualidade, a tocar peças imortais, ainda por cima num violino Stradivarius com trezentos anos de idade e uma sonoridade única?
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Tratamento voluntário da gravidez
Já está.
Basta ir ao Público, à secção dos Classificados, à página 32:
Note-se o uso cínico do termo "clínica", como se naquele estabelecimento se praticassem actos clínicos. Depois, temos o belíssimo eufemismo: "tratamento voluntário da gravidez". À laia de "venha cá, que damos conta do assunto!".
Que belo tratamento...
Contraste total: na página 31 da mesma secção, encontramos:
As diferenças são enormes.
A «Clínica» dos Arcos vende serviços de morte.
O Ponto de Apoio à Vida oferece ajuda à vida.
De um lado: a morte vendida...
Do outro: a vida oferecida!
Cada qual que julgue por si mesmo quem tem a razão do seu lado.
A verdadeira ajuda que qualquer mulher grávida necessita é que a apoiem na gravidez e nos primeiros meses de idade do seu filho. Matar o filho de alguém não é ajudar coisíssima nenhuma. A sociedade portuguesa ainda não entendeu isto. Mas lá irá, com o tempo...
Basta ir ao Público, à secção dos Classificados, à página 32:
CLÍNICA DOS ARCOS
Tratamento Voluntário da Gravidez
(...)
Note-se o uso cínico do termo "clínica", como se naquele estabelecimento se praticassem actos clínicos. Depois, temos o belíssimo eufemismo: "tratamento voluntário da gravidez". À laia de "venha cá, que damos conta do assunto!".
Que belo tratamento...
Contraste total: na página 31 da mesma secção, encontramos:
Diz não ao «tratamento voluntário da gravidez» porque juntos encontramos a esperança.
800 20 80 90
Ponto de Apoio à Vida
As diferenças são enormes.
A «Clínica» dos Arcos vende serviços de morte.
O Ponto de Apoio à Vida oferece ajuda à vida.
De um lado: a morte vendida...
Do outro: a vida oferecida!
Cada qual que julgue por si mesmo quem tem a razão do seu lado.
A verdadeira ajuda que qualquer mulher grávida necessita é que a apoiem na gravidez e nos primeiros meses de idade do seu filho. Matar o filho de alguém não é ajudar coisíssima nenhuma. A sociedade portuguesa ainda não entendeu isto. Mas lá irá, com o tempo...
De pequenino se torce o pepino...
É bem sabido que as "jotas", ou seja, as juventudes partidárias, são aqueles ninhos de pré-políticos que, para aparecerem na linha da frente, fazem o possível e o impossível para promover pseudo-causas.
Ontem, foi a vez de Pedro Nuno Santos, da JS. O jovem político, que ontem propôs a adopção do Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia, falou nestes termos:
"Chegou a hora de Portugal assumir de frente a última discriminação consagrada na nossa lei: a discriminação dos gays e lésbicas face ao casamento civil. Esse debate tem de ser feito"
Até aqui, nada de surpreendente: o mesmo discurso terrorista, feito dos mesmos chavões. Procurar transformar a homossexualidade numa coisa normal, procurar dissolver o significado social do casamento, que é heterossexual por natureza. Procurar dissolver a moralidade, procurar reduzir o catolicismo em Portugal a quase nada. Já por várias vezes me perguntei, e perguntei a várias pessoas (sem obter resposta satisfatória), porque razão não bastaria consagrar alguns direitos na figura da "união de facto", deixando o pobre do casamento em paz...
Basta estar atento para ver que o casamento está a ser atacado por todos os lados. Recentemente, o PS recusou a proposta bizarra do Bloco de Esquerda, que queria enfraquecer ainda mais o contrato civil presente no casamento. Mas tenhamos presente que o PS só o fez porque quer ser reeleito. Daí o discurso omnipresente na boca de muitos membros do Governo: "não há mais causas fracturantes até 2009".
Mas, se nada nos surpreende no discurso de Pedro Nuno Santos, que sabe que tem que "fazer pela vida" para ter uma carreira política fulgurante, há um dado que revela a imaturidade deste jovem político...
Porque razão falou ele, precipitadamente, na "última discriminação"? É precipitação! Então e a adopção de crianças por casais homossexuais? Há que manter aberto o caminho do Progresso!
É certo que, em Política, os discursos de hoje podem ser distorcidos e invertidos já amanhã. Mas haja bom senso! Nos anos noventa, um político poderia dizer que o casamento civil para homossexuais era a "última discriminação" que se pedia à sociedade para eliminar. Hoje em dia, quando o Progresso já se vê em tantos países, um político não pode apontar para algo abaixo da adopção!
É que, já amanhã, quando precisar de se voltar a colocar em bicos de pés perante a Assembleia, o jovem Pedro Nuno Santos vai precisar de usar a adopção de crianças por homossexuais, e aí vai ter que voltar a falar disso como a "última discriminação".
Mas já se sabe: os entusiasmos de juventude são assim mesmo!
Ontem, foi a vez de Pedro Nuno Santos, da JS. O jovem político, que ontem propôs a adopção do Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia, falou nestes termos:
"Chegou a hora de Portugal assumir de frente a última discriminação consagrada na nossa lei: a discriminação dos gays e lésbicas face ao casamento civil. Esse debate tem de ser feito"
Até aqui, nada de surpreendente: o mesmo discurso terrorista, feito dos mesmos chavões. Procurar transformar a homossexualidade numa coisa normal, procurar dissolver o significado social do casamento, que é heterossexual por natureza. Procurar dissolver a moralidade, procurar reduzir o catolicismo em Portugal a quase nada. Já por várias vezes me perguntei, e perguntei a várias pessoas (sem obter resposta satisfatória), porque razão não bastaria consagrar alguns direitos na figura da "união de facto", deixando o pobre do casamento em paz...
Basta estar atento para ver que o casamento está a ser atacado por todos os lados. Recentemente, o PS recusou a proposta bizarra do Bloco de Esquerda, que queria enfraquecer ainda mais o contrato civil presente no casamento. Mas tenhamos presente que o PS só o fez porque quer ser reeleito. Daí o discurso omnipresente na boca de muitos membros do Governo: "não há mais causas fracturantes até 2009".
Mas, se nada nos surpreende no discurso de Pedro Nuno Santos, que sabe que tem que "fazer pela vida" para ter uma carreira política fulgurante, há um dado que revela a imaturidade deste jovem político...
Porque razão falou ele, precipitadamente, na "última discriminação"? É precipitação! Então e a adopção de crianças por casais homossexuais? Há que manter aberto o caminho do Progresso!
É certo que, em Política, os discursos de hoje podem ser distorcidos e invertidos já amanhã. Mas haja bom senso! Nos anos noventa, um político poderia dizer que o casamento civil para homossexuais era a "última discriminação" que se pedia à sociedade para eliminar. Hoje em dia, quando o Progresso já se vê em tantos países, um político não pode apontar para algo abaixo da adopção!
É que, já amanhã, quando precisar de se voltar a colocar em bicos de pés perante a Assembleia, o jovem Pedro Nuno Santos vai precisar de usar a adopção de crianças por homossexuais, e aí vai ter que voltar a falar disso como a "última discriminação".
Mas já se sabe: os entusiasmos de juventude são assim mesmo!
sexta-feira, 11 de maio de 2007
A falta de educação é uma tragédia
A Internet tem, de facto, a vantagem de trazer glória fácil a certas pessoas cujo perfil intelectual nunca lhes permitiria grangear tanta facilidade comunicativa.
Fernanda Câncio, e colaboradores, costumam brindar-nos, de tempos a tempos, com pérolas opinativas bastante singulares.
Desta vez, apetece-me comentar dois pequenos textos, escritos num tom serôdio, que evidenciam certas lacunas em termos de educação e cultura.
Os dois textos comentam o recente protocolo de Estado por altura das comemorações do 25 de Abril. Infelizmente, revelam que os autores destes textos opinativos desconhecem o significado e a importância do protocolo, que estão ligados de forma umbilical à educação e à formação cívica.
O primeiro texto, de Nuno Simas, E la nave va..., escrito num tom jocoso pseudo-intelectual, mas a armar ao intelectual, pretende gozar com o texto protocolar. Contudo, lendo o texto protocolar, deparamo-nos com algo normal e regular. O autor destaca, em particular, um trecho a explicar o protocolo de contacto entre as mulheres de Cavaco Silva e de Jaime Gama. Porventura, o autor nunca terá lido mais nenhum documento protocolar na sua vida, mas é perfeitamente normal estabelecer, num documento de protocolo, o modo exacto como as pessoas presentes se deverão comportar e dirigir umas às outras. É isso que recebe o nome de... protocolo!
Num segundo texto, este já de Fernanda Câncio, A senhora de, a linguagem desce à sargeta, encontrando-se infelizmente algum vernáculo (também na moda para alguma pseudo-intelectualidade hodierna). Também se encontra um anglo-saxónico "helllooo?", resultado de uma subserviência cultural da autora face a séries televisivas norte-americanas.
Depois, a triste insistência num discurso fanático feminista, mostrando-se chocada com o uso da expressão "senhora de...". Pessoalmente, eu preferiria usar a expressão "mulher de...", mas seja como for, a expressão do documento parece-me muito aceitável, uma vez que as figuras de proa do protocolo são Cavaco Silva e Jaime Gama. As respectivas mulheres têm um papel protocolar subordinado ao dos seus maridos, que, esses sim, ocupam lugares de Estado. Se tivessemos um primeiro ministro mulher, certamente que o protocolo mudaria para se indicar "marido de...", uma vez que seria então a mulher a figura de proa do protocolo. Como é óbvio, um mínimo de cultura geral (não falo de uma formação específica em Protocolo de Estado, falo num mínimo de cultura geral) permitiria tirar quaisquer dúvidas face a um suposto machismo protocolar, que evidentemente não existe.
Depois ainda, encontramos este trecho:
«e nem vou comentar o facto de o caríssimo cardeal patriarca continuar a sentar-se ao lado dos presidentes da república, mantendo assim o lugar protocolar que foi atribuído pelo regime de salazar ao representante da igreja católica. já comentei isso que chegue, mais a óbvia violação da lei da liberdade religiosa e da constituição da república que obviamente é.»
Uma "óbvia" violação da lei da liberdade religiosa?
E da constituição?
Convidar para a cerimónia o representante hierarquicamente mais elevado da religião com maior representatividade em Portugal? Da religião que assistiu Portugal na fundação da nacionalidade? Porventura, Fernanda Câncio não saberá que a Ordem do Templo, organização militar e religiosa católica, ajudou o nosso Rei D. Afonso Henriques a consolidar a Nação? E só para dar um exemplo recuado no tempo? E o que dizer do facto de a autora achar que este lugar de destaque no protocolo foi instituido por Salazar? É por estas e por outras que é importante apostar no Ensino Básico e Secundário.
No fim de contas, e para usar um termo caro a Fernanda Câncio, toda esta sua agitação só é um claro sinal da "saloiice" do texto da autora.
Fernanda Câncio, e colaboradores, costumam brindar-nos, de tempos a tempos, com pérolas opinativas bastante singulares.
Desta vez, apetece-me comentar dois pequenos textos, escritos num tom serôdio, que evidenciam certas lacunas em termos de educação e cultura.
Os dois textos comentam o recente protocolo de Estado por altura das comemorações do 25 de Abril. Infelizmente, revelam que os autores destes textos opinativos desconhecem o significado e a importância do protocolo, que estão ligados de forma umbilical à educação e à formação cívica.
O primeiro texto, de Nuno Simas, E la nave va..., escrito num tom jocoso pseudo-intelectual, mas a armar ao intelectual, pretende gozar com o texto protocolar. Contudo, lendo o texto protocolar, deparamo-nos com algo normal e regular. O autor destaca, em particular, um trecho a explicar o protocolo de contacto entre as mulheres de Cavaco Silva e de Jaime Gama. Porventura, o autor nunca terá lido mais nenhum documento protocolar na sua vida, mas é perfeitamente normal estabelecer, num documento de protocolo, o modo exacto como as pessoas presentes se deverão comportar e dirigir umas às outras. É isso que recebe o nome de... protocolo!
Num segundo texto, este já de Fernanda Câncio, A senhora de, a linguagem desce à sargeta, encontrando-se infelizmente algum vernáculo (também na moda para alguma pseudo-intelectualidade hodierna). Também se encontra um anglo-saxónico "helllooo?", resultado de uma subserviência cultural da autora face a séries televisivas norte-americanas.
Depois, a triste insistência num discurso fanático feminista, mostrando-se chocada com o uso da expressão "senhora de...". Pessoalmente, eu preferiria usar a expressão "mulher de...", mas seja como for, a expressão do documento parece-me muito aceitável, uma vez que as figuras de proa do protocolo são Cavaco Silva e Jaime Gama. As respectivas mulheres têm um papel protocolar subordinado ao dos seus maridos, que, esses sim, ocupam lugares de Estado. Se tivessemos um primeiro ministro mulher, certamente que o protocolo mudaria para se indicar "marido de...", uma vez que seria então a mulher a figura de proa do protocolo. Como é óbvio, um mínimo de cultura geral (não falo de uma formação específica em Protocolo de Estado, falo num mínimo de cultura geral) permitiria tirar quaisquer dúvidas face a um suposto machismo protocolar, que evidentemente não existe.
Depois ainda, encontramos este trecho:
«e nem vou comentar o facto de o caríssimo cardeal patriarca continuar a sentar-se ao lado dos presidentes da república, mantendo assim o lugar protocolar que foi atribuído pelo regime de salazar ao representante da igreja católica. já comentei isso que chegue, mais a óbvia violação da lei da liberdade religiosa e da constituição da república que obviamente é.»
Uma "óbvia" violação da lei da liberdade religiosa?
E da constituição?
Convidar para a cerimónia o representante hierarquicamente mais elevado da religião com maior representatividade em Portugal? Da religião que assistiu Portugal na fundação da nacionalidade? Porventura, Fernanda Câncio não saberá que a Ordem do Templo, organização militar e religiosa católica, ajudou o nosso Rei D. Afonso Henriques a consolidar a Nação? E só para dar um exemplo recuado no tempo? E o que dizer do facto de a autora achar que este lugar de destaque no protocolo foi instituido por Salazar? É por estas e por outras que é importante apostar no Ensino Básico e Secundário.
No fim de contas, e para usar um termo caro a Fernanda Câncio, toda esta sua agitação só é um claro sinal da "saloiice" do texto da autora.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Ecoparanóia - o caminho para a ecocracia
Está a ficar na moda dizer que os seres humanos são um "vírus" que infecta a Terra.
Para alguns fanáticos, a solução é cortar drasticamente a população da Terra para não mais que um bilião de pessoas.
É a opinião tonta de Paul Watson, o fanático fundador e director da Sea Shepherd Conservation Society.
Num editorial que vale a pena ler, como lição dos efeitos nefastos para o cérebro que advêm da prática do extremismo ecológico, encontramos este trecho:
«We need to radically and intelligently reduce human populations to fewer than one billion. We need to eliminate nationalism and tribalism and become Earthlings. And as Earthlings, we need to recognize that all the other species that live on this planet are also fellow citizens and also Earthlings.» (negrito meu)
A sugestão de encarar os outros animais como "fellow citizens" faria sorrir qualquer pessoa sensata. Mas o sorriso desaparece quando notamos que o número de fanáticos deste tipo está a aumentar exponencialmente. Este tipo de fanáticos vai criando claques e aderentes nos altos cargos políticos desta nossa Terra. Surgem novas medidas políticas pró-aborto e pró-controlo de natalidade que mostram que estes fanáticos estão a ser levados a sério, dando espaço para o surgimento de uma "ecocracia", na qual uma visão distorcida da Ecologia se torna escrava de certos propósitos ideológicos. O alarmismo ambiental, que está a substituir a necessária e sã preocupação ambiental, será uma poderosa arma para impor uma contra-ideologia que visa destruir de forma definitiva a ordem moral da sociedade e a visão religiosa do Mundo.
Cá está, como sempre e em força crescente, o controlo populacional. O feliz caminho da eugenia, do controlo de natalidade, do aborto, da contracepção artificial, enfim, do envelhecimento populacional e da decadência moral da sociedade...
Tudo isto rema, como sempre, contra o Homem e contra a visão tradicionalista de qualquer religião do Mundo.
Para alguns fanáticos, a solução é cortar drasticamente a população da Terra para não mais que um bilião de pessoas.
É a opinião tonta de Paul Watson, o fanático fundador e director da Sea Shepherd Conservation Society.
Num editorial que vale a pena ler, como lição dos efeitos nefastos para o cérebro que advêm da prática do extremismo ecológico, encontramos este trecho:
«We need to radically and intelligently reduce human populations to fewer than one billion. We need to eliminate nationalism and tribalism and become Earthlings. And as Earthlings, we need to recognize that all the other species that live on this planet are also fellow citizens and also Earthlings.» (negrito meu)
A sugestão de encarar os outros animais como "fellow citizens" faria sorrir qualquer pessoa sensata. Mas o sorriso desaparece quando notamos que o número de fanáticos deste tipo está a aumentar exponencialmente. Este tipo de fanáticos vai criando claques e aderentes nos altos cargos políticos desta nossa Terra. Surgem novas medidas políticas pró-aborto e pró-controlo de natalidade que mostram que estes fanáticos estão a ser levados a sério, dando espaço para o surgimento de uma "ecocracia", na qual uma visão distorcida da Ecologia se torna escrava de certos propósitos ideológicos. O alarmismo ambiental, que está a substituir a necessária e sã preocupação ambiental, será uma poderosa arma para impor uma contra-ideologia que visa destruir de forma definitiva a ordem moral da sociedade e a visão religiosa do Mundo.
Cá está, como sempre e em força crescente, o controlo populacional. O feliz caminho da eugenia, do controlo de natalidade, do aborto, da contracepção artificial, enfim, do envelhecimento populacional e da decadência moral da sociedade...
Tudo isto rema, como sempre, contra o Homem e contra a visão tradicionalista de qualquer religião do Mundo.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Ditos e feitos dos padres do deserto
Um dia, certas pessoas foram a Tebaida para visitar um ancião. Levavam consigo um homem atormentado pelo demónio, a fim de que o ancião o curasse. Depois de haver feito uma longa oração, o ancião disse ao demónio: «Deixa essa criatura de Deus!» E o demónio respondeu: «Deixo, mas quero fazer-te uma pergunta: "Diz-me: quais são as cabras e quais são os cordeiros?"». E o ancião respondeu: «As cabras, sou eu; quanto aos cordeiros, só Deus o sabe». Com estas palavras, o demónio gritou: «Retiro-me por causa da tua humildade». E desapareceu num instante.
Apotegma N. 307, de Apotegmas do manuscrito Coislin, 126, publicado em parte por F. Nau em «Revue de l'Orient chrétien» (ROC), 1907-1913. Retirado da obra Ditos e feitos dos padres do deserto, p.51, Assírio & Alvim, Lisboa, 2003.
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