"Mas, no íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça" - Primeira Carta de São Pedro, cap. 3, vs. 15.
pois não! mas não podemos ignorar que a nossa condição é de peregrinos. e que TODAS as mediações de que nos socorremos, não fazem mais do que obrigar-nos a confrontar com a nossa finitude. E isto coloca-nos numa igualdade que alguns iluminados (com o tolinho discurso apologético da humildade) teimam em não ver.
Uma atitude de louvar do Papa Bento XVI. Deve ter ouvido as minhas preces e de muitos católicos descontentes com muita coisa que se passava na Igreja porque está muito mais interventivo do que antes e nas matérias realmente importantes.
Logicamente que quando me refiro a que a Igreja não muda, refiro-me à Revelação de Deus na História da Salvação, para não especificar mais.
Tentei abrir o link que deixou mas não consegui, pelo que depois de dar voltas e mais voltas, pareceu-me ser a notícia sobre a Irlanda e os abusos sexuais relatados.
Se é essa a notícia a que se refere diz respeito a algo que a Igreja sempre condenou na Doutrina e que já João Paulo II depois de ter conhecimento do que se passou na América, interveio directamente.
Não quis subverter as suas palavras de modo algum, entendo o contexto em que as disse e estou de acordo. No essencial a Palavra de Deus não muda, mas a Igreja não mudando ao sabor dos tempos, sem dúvida que evolui, como todos nós que a ela pertencemos. É uma condição do ser humano. O link referia-se a esse tema que refere, a posição doutrinal da Igreja evidentemente condena desde sempre como não poderia deixar de ser esta situação, mas assistiu-se não raras vezes a uma tentativa de escamoteamento da mesma, com uma "transferência" para outras paragens, dos sacerdotes implicados por exemplo. Esse processo nos EUA que referiu, do que me lembro não foi bem conduzido. Finalmente agora assiste-se a uma condenação pura e dura dos actos e quanto aos que os praticam se não uma condenação pelo menos à denúncia dos mesmos. Gostava de ver uma comparação entre a Igreja Católica e Protestante/Anglicana/Luterana quanto à incidência destes casos para tentar perceber se o celibato imposto no sacerdócio tem alguma influência neste comportamento desviante. Desconheço se tem, não estou a afirmar nada, mas poderia ser uma explicação possível.
Convem que a igraja mude de vez em quando. Se nao mudasse estava tudo lixado. Convem nao esquecer que a igreja matou, queimou, oprimiu, cobrou dinheiro a prometer o céu e como perdão dos pecados, oprimiu , etc etc durante 10 seculos com a inquisiçao. Se a igreja nao mudasse tambem de tempos a tempos, estava tudo bem tramado
À sua observação já respondi acima: «Logicamente que quando me refiro a que a Igreja não muda, refiro-me à Revelação de Deus na História da Salvação, para não especificar mais.»
Quanto ao resto a Igreja pela voz de João Paulo II, e não só, reconheceu os seus erros e pediu perdão pelos mesmos.
Nem Deus nem a Sua Igreja estão permanentemente a recordar aos pecadores os seus erros, (e a Igreja é feita de pecadores), pelo contrário, o que não quer dizer que não aprendamos com os erros do passado.
7 comentários:
pois não! mas não podemos ignorar que a nossa condição é de peregrinos. e que TODAS as mediações de que nos socorremos, não fazem mais do que obrigar-nos a confrontar com a nossa finitude. E isto coloca-nos numa igualdade que alguns iluminados (com o tolinho discurso apologético da humildade) teimam em não ver.
Muita coisa musa, nós mudamos. A Igreja também.
Veja-se: http://www.elmundo.es/elmundo/2010/01/20/internacional/1264003045.html
Uma atitude de louvar do Papa Bento XVI. Deve ter ouvido as minhas preces e de muitos católicos descontentes com muita coisa que se passava na Igreja porque está muito mais interventivo do que antes e nas matérias realmente importantes.
Duarte
*muda e não musa
Duarte
Duarte
Logicamente que quando me refiro a que a Igreja não muda, refiro-me à Revelação de Deus na História da Salvação, para não especificar mais.
Tentei abrir o link que deixou mas não consegui, pelo que depois de dar voltas e mais voltas, pareceu-me ser a notícia sobre a Irlanda e os abusos sexuais relatados.
Se é essa a notícia a que se refere diz respeito a algo que a Igreja sempre condenou na Doutrina e que já João Paulo II depois de ter conhecimento do que se passou na América, interveio directamente.
Abraço
Joaquim
Olá Joaquim,
Não quis subverter as suas palavras de modo algum, entendo o contexto em que as disse e estou de acordo. No essencial a Palavra de Deus não muda, mas a Igreja não mudando ao sabor dos tempos, sem dúvida que evolui, como todos nós que a ela pertencemos. É uma condição do ser humano. O link referia-se a esse tema que refere, a posição doutrinal da Igreja evidentemente condena desde sempre como não poderia deixar de ser esta situação, mas assistiu-se não raras vezes a uma tentativa de escamoteamento da mesma, com uma "transferência" para outras paragens, dos sacerdotes implicados por exemplo. Esse processo nos EUA que referiu, do que me lembro não foi bem conduzido. Finalmente agora assiste-se a uma condenação pura e dura dos actos e quanto aos que os praticam se não uma condenação pelo menos à denúncia dos mesmos. Gostava de ver uma comparação entre a Igreja Católica e Protestante/Anglicana/Luterana quanto à incidência destes casos para tentar perceber se o celibato imposto no sacerdócio tem alguma influência neste comportamento desviante. Desconheço se tem, não estou a afirmar nada, mas poderia ser uma explicação possível.
Abraço,
Duarte
Convem que a igraja mude de vez em quando. Se nao mudasse estava tudo lixado.
Convem nao esquecer que a igreja matou, queimou, oprimiu, cobrou dinheiro a prometer o céu e como perdão dos pecados, oprimiu , etc etc durante 10 seculos com a inquisiçao.
Se a igreja nao mudasse tambem de tempos a tempos, estava tudo bem tramado
Kikas
Kikas
À sua observação já respondi acima:
«Logicamente que quando me refiro a que a Igreja não muda, refiro-me à Revelação de Deus na História da Salvação, para não especificar mais.»
Quanto ao resto a Igreja pela voz de João Paulo II, e não só, reconheceu os seus erros e pediu perdão pelos mesmos.
Nem Deus nem a Sua Igreja estão permanentemente a recordar aos pecadores os seus erros, (e a Igreja é feita de pecadores), pelo contrário, o que não quer dizer que não aprendamos com os erros do passado.
Abraço.
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