Após ter terminado um extenso documento com argumentação racional e objectiva acerca do erro ético de abortar, é chegada a altura de reservar algum espaço para a realidade pictórica e física do que é abortar.
Eu considero fundamental a visualização de imagens de abortos, para aqueles que têm dúvidas acerca da ética do aborto, ou para aqueles que defendem o direito ao aborto.
Parece-me, simplesmente, "conversa da treta" afirmar que o recurso a estas imagens é "terrorismo" ou um apelo desonesto às emoções.
Por um lado, não me sinto minimamente preocupado com a eventual acusação de apelo às emoções: argumentei de forma racional acerca das razões para não se abortar e para não se permitir o aborto, e fi-lo sem recurso a argumentos emocionais.
Por outro lado, também deixei bem claro no meu texto que a ilicitude do recurso a imagens apenas se verifica quando as imagens não correspondem à realidade do aborto, ou quando, por alguma razão, distorcem em maior ou menor grau a realidade do aborto.
A seguir, podem ser vistas várias fotografias de abortos efectuados por médicos qualificados em ambiente clínico controlado:
Galeria cronológica de fotografias
A seguir, pode ser visualizado um vídeo explicativo acerca dos procedimentos cirúrgicos mais usados para efectuar um aborto. A explicação é feita por um médico especializado, o Dr. Anthony Levatino, que efectuou para cima de um milhar destas operações, antes de se arrepender de vez:
Vídeo explicativo das duas principais técnicas modernas de aborto
Depois de consultar este material, sente-se normalmente uma forte sensação de repulsa. Se não sentir nada, então deverá consultar um médico.
Se sentir um efeito de repulsa, de revolta, de asco, então estará tudo bem consigo.
É que os seres humanos vêm equipados, na maioria dos casos, com mecanismos de auto-defesa, bem como de defesa de outros membros da própria espécie. Esses mecanismos comportam-se de forma mais notória quando o que está em jogo é a protecção a um ser humano em desenvolvimento. Para aqueles que acreditam no evolucionismo, tal reacção de revolta faz parte do nosso insinto inato de protecção daqueles que são da nossa espécie, e será algo que está embutido no nosso património genético.
O nojo que sentimos com a visualização destas fotografias e destes vídeos é um nojo genuíno: a reacção inata de repúdio perante a morte brutal de um ser humano indefeso e inocente.
Por vezes, uma imagem vale mais do que mil palavras.
Se leu os meus textos, nas versões resumida e completa, e mesmo assim está com dúvidas, veja as fotografias, veja o vídeo. Pode ser que ajude...
Sem comentários:
Enviar um comentário