Quem me conhece sabe que tenho pouca paciência para estudantes contestatários.
Sobretudo no que toca ao eterno assunto das propinas.
"Estudantes de Letras de Lisboa interrompem reunião de Conselho Directivo", li hoje no Público...
«Os estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa interromperam hoje uma reunião do Conselho Directivo em que devia ser aprovado o valor das propinas para este ano, o que levou à suspensão do encontro. O mesmo aconteceu há uma semana, quando os alunos interromperam a mesma reunião.
Os estudantes recorrem a este expediente para mostrar a sua oposição à fixação de qualquer valor para a propina na faculdade em resposta ao "sucessivo desinvestimento do Estado no ensino superior", tendo em conta que a nova legislação atribui às universidades a responsabilidade de fixar o valor de propina anual.»
O caos a que isto chegou é bem claro. A interrupção de uma reunião do Conselho Directivo parece-me, a mim que sou antiquado, uma ofensa grave por parte de todos os que nela participem.
Castigos?
Sanções disciplinares para estes pequenos anarcas, para estes jovens revolucionários?
Não me parece que venham a fazê-las...
Os "estudantes" da Faculdade de Letras que participaram nesta fantochada, e que serão na esmagadora maioria iletrados, mostram desta maneira como estão claramente contra conceitos como autoridade, respeito, dignidade, obediência, decência, civismo, educação, JUSTIÇA, entre tantos outros.
Ao menos quando se interrompem as sessões parlamentares em São Bento lá surge a PSP para mostrar aos abusadores o caminho para a saída!
Bernardo
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